George dos Santos Pacheco, nascido em Nova Friburgo em 7 de outubro de 1981, é professor, escritor e uma das vozes literárias mais ativas da Região Serrana do Rio de Janeiro. Graduado em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), iniciou sua trajetória literária com a publicação da coletânea “Assassinos S/A Vol. II” e do romance “O fantasma do Mare Dei”, ambos lançados pela Multifoco Editora em 2010. Desde então, construiu uma carreira sólida e diversificada, transitando por diferentes gêneros, como conto, romance, crônica, literatura infantil e até adaptações cinematográficas de suas obras.
Em 2011, publicou o conto “Nem só de pão vive o homem” na Revista Marítima Brasileira, recebendo Menção Especial no VI Concurso de Trovas do Grêmio Português de Nova Friburgo, na categoria lírico-filosófica. Três anos depois, destacou-se como mediador do Encontro Literário “Narrativas Fantásticas – A Literatura da Invenção”, no Festival de Inverno Sesc Rio 2013, e conquistou o 1º lugar em crônica e 2º em conto no 1º Concurso Literário da Câmara Municipal de Nova Friburgo, prêmio Troféu Affonso Romano de Sant’Anna.
Entre 2014 e 2016, foi colunista da Revista Êxito Rio Turismo e colaborador do jornal A Voz da Serra. Nesse período, seu conto “A Dama da Noite” foi adaptado para um curta-metragem homônimo pelo coletivo audiovisual Sétima Literal, com exibição na Festa Literária da Serra (FLITS) e no canal CineBrasil TV. Pacheco também publicou o conto “Os Americanos que Vieram do Céu” na revista digital de ficção científica Trasgo, consolidando sua versatilidade temática.
Em 2015, lançou pela Editora Buriti o romance “Uma Aventura Perigosa”, que narra, com humor e ironia, as crises existenciais e sexuais de um funcionário público insatisfeito, Max de Castro. O livro foi elogiado pela ousadia narrativa e pela crítica à hipocrisia dos relacionamentos modernos. Nesse mesmo ano, o autor venceu o I Concurso de Prosa e Poesia de Bom Jardim, com o conto “O Dono do Bar”, e publicou a coletânea “Sete – Contos Capitais”.
Entre 2016 e 2017, lançou o livro infantil “As Aventuras de Frog, o Ratinho” e o romance “O Pacto”, publicado pelo Clube de Autores. Nesta obra, Théo Lücke, o protagonista, faz um acordo com o diabo para retornar à vida, numa trama que mescla suspense e dilemas morais. Pelo lançamento de O Pacto, Pacheco recebeu uma Moção Especial de Louvor da Câmara Municipal de Nova Friburgo. No mesmo ano, organizou a antologia “Nova Friburgo: Contos, Crônicas e Declarações de Amor”, reunindo autores locais em celebração aos 200 anos da cidade, e lançou “Domingo eu vou pra praia”, adotado em 2018 como leitura obrigatória por uma escola friburguense.
Nos anos seguintes, continuou publicando romances e coletâneas, entre eles “Estamos ficando burros” (2019), “A paixão secreta” (2022), “Recado Poético” (2022) e o romance histórico “O fabuloso Dr. Palhares” (2022), escrito em parceria com a historiadora Janaína Botelho. Em 2024, o conto “Tarde demais para Suzanne”, um de seus textos mais marcantes, ganhou nova adaptação cinematográfica.
Com uma escrita leve, direta e envolvente, George dos Santos Pacheco destaca-se pela habilidade na construção de diálogos e pelo talento em criar personagens complexos e memoráveis, como a suicida Suzanne, o antropófago Barão Malheiros e o violador de túmulos Edésio. Segundo o professor e crítico Haron Gamal, Pacheco é “um mestre no difícil mecanismo de escrever diálogos”.
Atualmente, o autor é colunista do Portal Multiplix, promove palestras e mesas literárias em Nova Friburgo e mantém um canal oficial no WhatsApp, onde divulga suas produções e interage com leitores. Entre seus principais prêmios estão a Menção Especial no VI Concurso de Trovas do Grêmio Português de Nova Friburgo (2011), o Troféu Affonso Romano de Sant’Anna (2013), o 1º Concurso de Prosa e Poesia de Bom Jardim (2015) e a Moção de Louvor da Câmara Municipal de Nova Friburgo (2017).
Com uma carreira marcada pela diversidade literária e pela constante experimentação estética, George dos Santos Pacheco consolidou-se como uma das figuras centrais da cena literária friburguense contemporânea, mantendo viva a tradição das letras na Serra Fluminense.
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