Aprender uma língua estrangeira é complexo porque solicita, ao mesmo tempo, nossa relação com o saber, com o corpo e com nós mesmos enquanto sujeitos falantes. Além disso, como propõe Revuz (2002), é um processo que convoca as bases de nossa estruturação psíquica e, com elas, aquilo que é, ao mesmo tempo, o instrumento e a matéria dessa estruturação, ou seja, a língua chamada materna. Portanto, toda tentativa para aprender outra língua vem perturbar, questionar, modificar aquilo que está inscrito em nós com as palavras dessa primeira língua. Assim, essas linhas investigam efeitos subjetivos da aquisição de uma língua estrangeira (LE) em mulheres em situação de cárcere. Para tanto, foram realizadas observações no espaço de sala de aula da prisão, envolvendo alunas de língua inglesa que estão inseridas nesta realidade. Esta pesquisa é ancorada nos conceitos da linguística estrutural, aqui representados por Saussure e Jakobson e pelos conceitos freudolacanianos direcionados à questão da linguagem.
ISBN | 978-1506002620 |
Número de páginas | 29 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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