Os Antediluvianos

PARTE V – A ASCENSÃO DE NÂËM

Por William Lafontinne

Código do livro: 735681

Categorias

Espiritualidade, Antigo, Filosofia, Ficção e Romance, Ficção

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Sinopse

Na Quinta Parte da saga "Os Antediluvianos," "A Ascensão de Nâëm," William Lafontinne nos guia através de uma profunda jornada de descoberta espiritual e autoconhecimento. Em meio às ruínas do Templo de Álbero, o escriba de Ÿnoqvÿ, Gleisllerf, enfrenta sua própria melancolia e reflexões existenciais. À medida que busca respostas sobre os mistérios dos céus, ele é desafiado a explorar os limites de sua ânæmâ (alma) e confrontar as forças cósmicas de Zürëvx e do VNA (a Luz Sem Limites).

Guiado por figuras místicas como Pâpâ-Tvü e Sitael, comandante das tropas de esperança, Gleisllerf se vê forçado a lidar com a dor, o desespero e as limitações da mortalidade, enquanto tenta compreender a natureza dos mundos celestes e terrenos. Em um paralelo entre o místico e o humano, ele descobre que o verdadeiro conhecimento requer coragem para enfrentar o desconhecido e uma aceitação do amor divino, chamado Bâtv, como força redentora.

Neste capítulo da saga, somos transportados para um universo complexo onde as interações entre o espiritual e o físico desafiam a compreensão da realidade. A Ascensão de Nâëm revela, com riqueza de detalhes filosóficos e introspectivos, a luta eterna entre o desespero e a esperança, levando o leitor a refletir sobre a essência da vida e o propósito da existência no cosmos dos Antediluvianos.

Características

Número de páginas 427
Edição 1 (2024)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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William Lafontinne

Enoque, segundo a tradicional lenda cainita, foi a primeira cidade que, por sua vez, recebeu o nome do primogênito filho de Caim e, ali, se edificou um glorioso reino que não só possui uma importância mitológica para os membros da Ordem de Kâæz, como também nos permite especular livremente a grandeza daquele povo, suas organizações e necessidades que, segundo o mito, dá à luz a Ordem dos Cainitas em tempos difíceis, onde as leis começaram a ser necessárias para que houvesse completa socialização e prosseguimento das querências do Rei daquelas terras, o filho de Âdâ (Adão) e Jäë (Eva).

As principais religiões do mundo e suas respectivas filosofias, falam de Caim como alguém que devemos superar, principalmente quando notamos que sua fama está intimamente atrelada ao primeiro fratricídio, segundo os mitos.

Para os membros da Ordem de Kâæz há muito mais à saber, ver e perceber a respeito desse patriarca que vai além das resumidas páginas de sagrados livros, dos quais, movemos grandioso respeito.

Se por um lado, Kâæz (pronuncia-se Caaib), como é conhecido por nós, tem seus erros cometidos pela sua inicial ignorância a respeito do mundo a seu redor, doutro, o temos como uma personalidade que pode nos inspirar ao principal cerne do comportamento cainita: O questionamento.

A dita Caimária do Brasil, consolida então, a organização detalhada da Sagrada Ordem de Kâæz que ressurge em tempos modernos, apoiada em sua tradição que estava sendo transmitida de boca à ouvido, através da Mentoria de seus pupilos, por todos esses anos.

A Caimária, por sua vez, entende-se como Escola Cainita que, oferta de maneira mais aprofundada, os conhecimentos e mistérios que orbitam sua Filosofia Especulativa Mistérica, multiplicando-se em quantidade de membros de maneira mais rápida, fortificada e ainda, discreta.

Atualmente, os membros da Ordem de Kâæz consideram seu tempo de existência muito maior que a fundação da Caimária do Brasil, enquanto Academias de Mistérios e Filosofia Cainita. Essa consideração se dá pela compreensão de seus íntimos mistérios e de sua profunda ligação com a tradição edo-enoquiana.

Ainda assim, é importante ressaltar que considerar o tempo da existência da Ordem de Kâæz como de longa data, não está ligada a supervalorização e tampouco a desmedida fé. Trata-se apenas do resultado da lógica observação sobre seu conteúdo, sua estrutura e seus ricos detalhes que fazem jus a verificação de que não se é humanamente possível, fabricar tantos detalhes em tão pouco tempo.

A Ordem de Kâæz permanece ofertando a oportunidade de adentrar a seus mais profundos mistérios a partir de suas genuínas ferramentas, tais como:

• Calendário próprio contendo 14 meses, cujo ano atual é de 3554;

• Idioma ritualístico denominado Âlæfÿr;

• Panteão conhecido como Fraternidade Eterna e, embora não seja uma religião e não tenha a pretensão de tomar o lugar de fé de seus membros, a Ordem observa a mitologia para auxiliar na compreensão de seus mistérios;

• Ritos e Cerimônias unicamente ligados à linha cainita.

• Livro da Lei para Ordenados e Livro de Regras (VAMECULA) para os não nascidos em berço da tradição, ofertando a oportunidade de serem reconhecidos como Popvlos (Povos de Enoque);

• Rito de Iniciação Complexo e particular;

• Pirâmide de Graus de acordo com o vínculo do membro para com a Ordem;

• Mais de 200 livros/livretos sobre a Filosofia Cainita;

• Sigilos e saudações íntimas dos cainitas;

• Hinos tradicionais da Ordem;

• Base de pensamento oriundo da união da Ciência, Fâtâ (Princípio Mistérico) e Religião com o intuito de sondar a Verdade buscada por seus membros;

• Festividades tradicionais;

• Fomentação do livre pensamento e da ausência do dogmatismo;

• Ostentação da Fraternidade, Justiça e Respeito;

• Departamentos de Regulamentação, Coordenação, Acadêmicos, Ritualísticos, Cerimoniais, Zeladores das Leis e de validação territorial;

• Disciplinas de desenvolvimento espirito-mistérico tais como: Neuromagia, Herbologia, Atrium e Espiritualidade, Animagia, Angelologia, Alquimia Edo-Enoquiana, Trato do idioma ritualístico, aperfeiçoamento pessoal/profissional, Inteligência Emocional e Filosofia.

Os membros conhecidos como Órfãos (refere-se àqueles que não estão ligados à Ordem de Kâæz), necessitam vincular-se através de uma Escola/Academia oficializada pela Caimária do Brasil, para que, compreendendo sua Filosofia, possa então, optar por aplica-la como estilo de vida, prestando-se a Iniciação, caso seja de sua íntima, livre e espontânea vontade.

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