O conceito de pecuária de baixo insumo não é algo consensual, visto que a expressão “baixo insumo” não é mensurada. Pode-se que um sistema que usa certa quantidade de insumos para sua região é considerado baixo insumo, no entanto se comparar a outras regiões poderá ser taxado como algo totalmente dependente de recursos externos à propriedade rural. No entanto, esse conceito nasceu pelo fato que é possível, apenas com melhoras nos processos e manejos, produzir mais gastando praticamente nada. O mais interessante é que o conceito é facilmente aplicável na prática, pois partindo do pressuposto que se pode melhorar a produção apenas ajustando o momento de nascimento dos cordeiros ou a venda dos mesmos. Outro tema que está muito relacionado à pecuária de baixo insumo é que melhorar a produtividade não é mais suficiente frente à demanda mundial, em que os consumidores não apenas querem um alimento barato e saudável, mas também buscam uma garantia de prática amigável ao meio ambiente. Com isso vem à tona um debate, que incide principalmente na pecuária, que são as reduções das emissões de gases de efeito estufa e o aumento da produção de proteína animal, em especial a carne, devido ao constante crescimento da população mundial. Nessa lógica, o animal deve ser robusto e eficiente, estando inserido em um ambiente que entregará o recurso necessário para aumentar a produtividade. Desta forma, deve-se buscar cada vez mais a sustentabilidade com alta produtividade respeitando a capacidade do produtor, visando sempre a perenidade econômica dos sistemas de produção.
ISBN | 978-65-266-0685-8 |
Número de páginas | 81 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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