A linguagem desabrida não deve chocar ninguém. É a das personagens e do ambiente retratados. Em Gil Vicente encontramos coisas muito piores. Com expressões por vezes rudes, que não retratam os anseios dos amores vividos pelo povo, e outras até pitorescas, procuramos conciliar um diálogo eminentemente teatral, vivo e saboroso, recheada de grandes autores para embelezar o nosso trabalho, popular sem ser vulgar e paradoxalmente literário, nada tendo de precioso ou alentejoulado.
Do entrelaçamento dos próprios contextos dos muitos tipos de textos, os quais, por seu turno, inscrevem-se nos mais diferentes suportes (Livros, jornais, revistas, fotos, cartazes, tiras, obras de arte, anúncios, peça de teatro, etc.) que circulam na comunidade, surgem propostas para exploração do texto através da gramática.
Assim a gramática aparece, como um elemento a mais para auxiliar na leitura, apreensão, compreensão, interpretação, produção e domínio textual da nossa peça, observando-se sempre a natureza dos textos, a variedades de autores em que circulam os diferentes níveis e registros da linguagem, a natureza dos processos de interlocução e de interação, bem como os graus de “dialogismo” que serão instituídos no decorrer dos nossos trabalhos.
Número de páginas | 66 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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