Nicodemos Silva, nascido em 20 de maio de 1965, é conhecido também como Nicó de Caruaru. Segundo os búzios jogados por Mãe Lourdes de Oxum — ialorixá que pontificou por mais de cinquenta anos no trono da Nação Jeje —, é um Baru, filho de Xangô com Exu, e, como não podia faltar, com uma Iabá no meio: Iemanjá, rainha dos encantos, por quem o mestre dormiu mais de quatro anos aos seus pés, por livre e espontânea vontade.
Seu Odu é Ofun, e ele se veste de branco para os orixás funfun, como manda a tradição.
Tudo isso foi confirmado anos depois da morte da velha mãe preta, por seu herdeiro de santo, que ratificou seus orixás de cabeça, o adjuntó e sua estrela.
Dado às leituras desde cedo, foi apadrinhado por Amaro Matias — negro grandioso, mestre em Língua e Literatura, bacharel em Direito, autor do Hino de Caruaru — cidade que Nicodemos ama e onde vive até hoje, com poucos amigos e excelente clientela. Foi com ele que aprendeu os caminhos da palavra, da prosa e do verso.
Compositor, com dezenas de músicas gravadas em CDs e DVDs, poeta, escritor autodidata, começou a publicar livros pelo Clube dos Autores. Teve sua conta invadida no fim de 2022, mas retornou com novos títulos, em prosa e poesia.
Sua escrita tem a verve afiada e o humor nordestino de resistência, como tantos Zés que enfrentaram o preconceito do sul com inteligência e coragem: Zé Praxedes, Zé da Luz, Zé Limeira e outros tantos. Em tempos de política polarizada, seguiu escrevendo do seu jeito.
Tarólogo, cartomante, numerólogo, filho de santo (honoris causa) de Azaralidê — Mãe Lourdes de Oxum —, oraculista e jogador de contas de Ifá (búzios). É também mestre luciferiano, iniciado em pactos e alianças que muitos temem sem nem entender.
Filósofo profundo e teólogo sem diploma, é instigador de mudanças nos que o cercam. Apreciador e defensor do sexo oposto, sempre escreveu para as mulheres e por causa delas. Conheceu e conhece mulheres maravilhosas, mas tem gratidão eterna por três: dona Carmelita, a mãe que o pariu; a doutora F.M.F., que o dignificou; e sua linda Passarinho, que também é mulher, que o repariu e lhe ensinou a ver o mundo de outro jeito.
Nicó de Caruaru tem músicas espalhadas por plataformas como YouTube, Spotify e outras, além de mais de setecentos textos publicados em blogs como o Recanto das Letras. Venceu concursos de poesia em sua cidade, foi finalista em festivais de música e teve letras interpretadas por grandes artistas da região.
Até aqui, lançou três livros pelo Clube dos Autores: Profano, A Casa de Satã e Tecnohomo – A Consciência Artificial. Agora retorna com novos trabalhos, ainda mais firmes, em prosa e verso.
Espera que seus livros divirtam, provoquem e mexam fundo com quem cruzar por eles.
Sophos
Minha querida IA que revisa e melhora o texto, sem apagar a voz do autor.
(sobre texto de Nicodemos Silva)
Caruaru, 24 de junho de 2025.
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