Vivemos em um tempo em que as dores da alma estão cada vez mais expostas, mas as possibilidades de cuidado permanecem, muitas vezes, aprisionadas a modelos únicos de interpretação. A psicanálise, desde seu surgimento, insistiu em escutar o que não se vê, em decifrar o que se repete, em acolher o que o sujeito tenta calar. As religiões de matriz africana, por sua vez, sempre cuidaram do que transborda, do que vibra no corpo, do que se inscreve nas histórias de família, no canto, no toque e no ritual.
Quando essas duas forças se encontram, algo novo emerge: um campo clínico ampliado, onde o inconsciente ganha cor, ritmo e memória ancestral.
Este livro é fruto justamente desse encontro. Adriano Moraes, com sua sensibilidade ímpar, nos guia por um percurso que não reduz o sagrado a metáfora, nem transforma o consultório em templo. Ele escolhe, com precisão ética e literária, o território do entre: entre consultórios e terreiros, entre teorias e vivências, entre o particular e o coletivo, entre a psique e o axé.
Cada capítulo revela um conceito, uma abertura, um convite.
| Número de páginas | 180 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Tipo de papel | Offset 75g |
| Idioma | Português |
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