Quando fecho os olhos nasceu de uma vivência real. Um episódio marcante, carregado de silêncio, sensações e dores que se alojaram na memória, serviu como semente para dar vida a esta história. Embora o enredo, os personagens e os acontecimentos tenham sido transformados pela ficção, o sentimento que impulsiona cada página é verdadeiro. Escrever este livro foi, antes de tudo, um gesto de escuta — de mim para comigo mesmo e, depois, para com tantas outras pessoas que podem se reconhecer nos caminhos da personagem.
A decisão de transformar esse fato em romance veio da necessidade de expandir o olhar, dar camadas ao que foi vivido e, acima de tudo, imaginar possibilidades que a realidade, muitas vezes, nos nega. Ao redor do acontecimento real, construí cenários, diálogos e relações que revelassem não apenas a dor, mas também o afeto, o acolhimento e a esperança. A escrita foi sendo moldada como uma ponte entre o íntimo e o universal — um convite para que o leitor caminhe ao lado dos personagens sentindo, lembrando e, talvez, curando também algo em si.
Esse processo criativo foi intenso e emocional, exigindo pausas, revisões e mergulhos profundos na memória e na empatia. Criar ficção a partir da realidade é como redesenhar uma fotografia com novas cores: o contorno está lá, mas o significado pode ganhar novas dimensões. Com este livro, espero não apenas contar uma história, mas apoiar aqueles resilientes que já precisou fechar os olhos para para sobreviver.
ISBN | 978-65-266-4349-5 |
Número de páginas | 357 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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