Os sofistas gregos Protágoras (natural de Abdera) e Górgias (natural de Leontinos, na Sicília), teriam colocado a humanidade, até agora, em um beco sem saída, em termos de Teoria do Conhecimento, tudo por conta de suas doutrinas, aparentemente inconciliáveis. Da trincheira de Protágoras temos a sua famosa frase, salva apenas num ínfimo fragmento, que é o pilar da cultura Ocidental e quiçá de toda a humanidade; já do lado de Górgias temos maiores informações e, assim, o núcleo de suas não menos famosas três teses, sobre as quais ou das quais, todos os filósofos e historiadores da filosofia praticamente fogem. É como se não existissem.
A liás, em todas as obras que têm a Filosofia como pano de fundo, poucas páginas, quando existentes, são dedicadas aos sofistas, como se os autores quisessem ocultar algo, evitando os questionamentos sofísticos aos quais não sabem responder e têm vergonha de admitir suas ignorâncias e derrotas intelectuais!
É certo que os sofistas, que sequer chegaram a formar uma escola filosófica, no sentido de algumas outras que existiram na antiguidade, anularam todos os esforços que vinham sendo feitos pelos homens no sentido de conhecer, naquilo que os estudiosos chamam de Teoria do Conhecimento.
Pode-se dizer que filósofos como Tales, Heráclito, Anaxímenes, Anaximandro, Empédocles, Anaxágoras, Leucipo, Parmênides e Zenão, não falaram sobre o conhecimento. Eles conheceram, contudo, sem dizer como o fizeram.
Número de páginas | 176 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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