As novas relações em curso podem ser de diversos formatos. Há casais que fazem pequenas aberturas em seus relacionamentos: seja indo a casas de swing, seja permitindo que em determinados momentos, como no Carnaval, o parceiro possa se relacionar com outras pessoas. No poliamor, o relacionamento é centrado numa ideia de família, só que expandida. E, em geral, as relações são múltiplas, mas fechadas, como a de Janaína, pressupondo a polifidelidade. Já nas relações livres, o foco é o indivíduo e ele tem liberdade para agir como quiser. Charô vê os relacionamentos não monogâmicos como uma régua, onde não há etapas a serem superadas, mas sim gradações de desconstrução: "No swing, você desconstrói a questão do sexo com a mesma pessoa. No poliamor, desconstrói o sexo e o amor. Na relação livre, o amor, o sexo e todas as outras questões da conjugalidade". É uma espécie de liberdade gradativa, em que a cada elo da corrente que se quebra, mais livre a pessoa é.
Mas isso não quer dizer que vale tudo. Stèphannie ressalta: "Não tem obrigação de ter profundidade nas relações. Mas tem que ter muita responsabilidade." Marcelo também se incomoda quando associam seu estilo de vida ao desprendimento, à ideia de que ele se apega ou ama menos. "Não sou um cara de ir às festas e pegar um monte de garotas. Em geral, as pessoas com quem faço sexo são pessoas com quem acabo desenvolvendo uma relação afetiva." Ele conta ainda que, mesmo vivendo o amor de outro modo, ainda considera complicado o fim de uma relação: "Amo minhas companheiras e, se acabar, vou ficar mal. Mas é mais fácil de compreender, pois você já parte da ideia de que a relação não necessariamente vai durar para sempre".
Número de páginas | 696 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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