Em Virgindade anti-higiênica, publicado originalmente em 1924, o argumento de Ercília Cobra é direto e impactante: a negação de uma educação formal à mulher, igual à dada ao homem, e a imposição de um rigor comportamental, particularmente em relação aos atos e desejos sexuais, é resultado de preconceitos defendidos pelos homens – que se beneficiam deles – não fundados na ciência. Mas em preconceitos que seriam, como ela bem disse, hipócritas. Para Ercília Cobra, a concepção do período que avaliava a honra feminina a partir de sua virgindade era incompatível com a modernidade, com a higiene, e com a indiscutível igualdade que existia entre homens e mulheres.
Número de páginas | 69 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.