Dedico este texto à senhora minha, Perpétua Alcântara, de cujo ventre alcântaro jorrou, de modo irreversível, o canto, o cântico e o cântaro que se autodenominou filósofo; mas que, antes, muito antes, foi denominado e dominado desde o vir-a-ser, o vir a ser vivo, ao nascer, e desde o nascer e doravante florescer, denominado e chamado assim: meu filho.
Quando a luz ofuscante do mundo me cega a vista, é no colo alcântaro dela que eu, pródigo, busco refúgio, alento e acalanto.
Sinto tuas águas benfazejas, minha mãe, jamais ressinto. Entre ti e mim não há ressinto: há recinto: és o recinto de min´alma: és minha casa: és minha mãe.
Número de páginas | 41 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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