A poética do amor bailarino

Falar sobe “A poética do amor bailarino”, é fazer uma viagem nos meandros da história da poesia, do poema – em versos ou prosa –, que explodem e lançam no infinito o que estava no Imo mais profundo da alma poética, quando se expõe, libertando as dores, os amores, os sentires.

Poder-se-ia dizer, que o poeta é um “Réu confesso”, que após transitar em sentimentos [di]versos, num grito mudo, implora pelo amor Maior e questiona – Ó Deus, onde estás?”, entre palavras de desenganos e esperanças, numa certa noite “Nas madrugadas”, insones, cujas dores trazem no estigma da ‘pele negra’ ao ‘pardo’, e do ‘sangue vermelho dos Indígenas..., mas não se deixa abater e outros gritos de revolta espargem pelos ares – “Render-se... Jamais!” –, e bem-diz a Cruz das Almas, que o educou, que o faz sonhar, que embala os passos do poeta, que pleiteia uma “Cadeira”, tão enigmática como [im]previsível como a “Dança das cadeiras”, dentre outros poetas, que dançam, e dançam, e dançam como se fossem, atores envolvidos nas dificuldades, da ‘coxia’, de uma peça teatral, – onde todos os Bardos, são coad-juvantes das “Letras” –, que bailam entrelaçados n’A poética do amor bailarino”! (Reinadi Sampaio)