Ela não nasceu para ser ouvida.
Mas aprendeu a falar como quem empunha uma lâmina.
Filha de um sátrapa cariano e de mãe grega, Artemísia cresceu entre dois mundos — o rigor persa e a astúcia helênica. Quando seu marido morreu, ela não se recolheu ao luto. Assumiu o trono de Halicarnasso com a firmeza de quem já conhecia o peso da coroa e o silêncio das cortes.
Na corte de Xšayāršā (Xerxes), ela era presença rara: mulher entre generais, voz entre rugidos. Muitos a olhavam com desdém ...
| Número de páginas | 15 |
| Edição | 1 (2025) |
| Idioma | Português |
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