A obra explora as complexidades teológicas associadas à narrativa da criação apresentada no livro de Gênesis, particularmente em seu primeiro capítulo. O autor argumenta que os seis dias da criação não devem ser interpretados como períodos de 24 horas, destacando que somente no quarto dia Deus cria os luminares, conforme descrito em Gênesis 1:14. Este versículo sugere que a concepção do tempo, tal como entendemos hoje, só se torna válida após a criação dos astros celestes. Antes disso, não há base para afirmar que os dias mencionados são equivalentes aos nossos dias atuais. Além disso, o texto investiga a interação entre Eva e a serpente, levantando questões sobre a natureza dessa comunicação e implicações mais amplas sobre a queda do homem. A serpente, identificada com Satanás ou Lúcifer, induz Eva ao erro ao questionar as instruções divinas sobre o fruto proibido. Essa narrativa é crucial para entender as consequências espirituais e morais da desobediência. Outro ponto relevante abordado é a ausência de referências à criação dos anjos e à rebelião de Lúcifer durante a semana da criação. O autor sugere que isso pode ser parcialmente explicado por passagens como Gênesis 1:6-8, onde Deus separa as águas e estabelece o céu. Tal interpretação implica que eventos significativos relacionados aos seres angelicais podem ter ocorrido fora do escopo narrativo apresentado na criação.
Número de páginas | 38 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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