Sigmund Freud notou que não temos um amor puro. Sempre misturamos nossos relacionamentos com ódio e amor, por causa dos traumas e ressentimentos. Temos sentimentos mesclados nos relacionamentos afetivos e sexuais. A desconfiança faz parte de todo e qualquer sentimento compartilhado. As experiências traumáticas disparam transferência de sentimentos de rejeição para as pessoas com quem lidamos. Amamos, mas sempre desconfiando da pessoa amada, mesmo quando não expressamos essa desconfiança. Isto ocorre devido ao instinto endógeno de autodefesa. Por isso, a solidão é o refúgio natural e automático durante as crises de insegurança. Mesmo nas relações mais bem estruturadas, existe uma fração de desconfiança, solidão e autodefesa. Na mitologia, conta-se que Diógenes andava com uma lanterna acesa, nas ruas da Grécia, procurando uma pessoa honesta em quem pudesse confiar. Deduz-se que ele desconfiava de todas. Por isso, vivia refugiado na solidão do seu barril. O instinto de autodefesa se explica porque possuímos um sentimento ancestral de que o outro é um inimigo.
Número de páginas | 102 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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