Os eventos vêm e vão, o movimento não cessa, o chamado o tempo não para. Talvez, se a terra parasse de girar sobre si mesma, e ao redor do sol, nos percebêssemos o repouso a parti da estática total... Tomaríamos um susto tão grande que abalaria a fé. Porque de tantos eventos, desde o sol até a dívida, a festa, o nascimento de mais um, o lixo que precisa ser retirado, só percebemos o contínuo, o inexorável e não o eterno dentro de tudo isso, o calmo no olho do furacão, o neutro do imã contendo o positivo e o negativo. E por isso então nos sentimos como areia escorrendo sem parar lá na velha ampulheta, amontoando se no fundo, de uma nova dimensão desconhecida ao morrermos. A realidade é tão sinistra, tão hostil? Talvez sim se nós quisermos que a realidade seja do nosso gosto e comodidade. Mas, a algo mais importante e primaz a ser resolvido dentro de nós: Quem somos... Se somos filhos de Deus? Ou somos filhos da outra? Se somos para sofrer, Deus entra em agonia com a nossa dor, pois não há filho que não tenha o pai em si. E pensar num Deus que sofre é dar a Deus apenas um caráter humano esquecendo se o universal. Fomos educados para ser o que não somos quando fomos deseducados para ouvir, sentir e perceber a verdade. E se não somos a verdade, o que pensamos ou não pensamos ser quando montamos num planeta gigante, pequeno diante de milhões de outros, e nos acomodamos em viver e morrer sem saber como nos usarmos com integridade. O universo espera sem ânsia, pois o universo é a própria paciência, mas nós deveríamos ter mais ambição. Saber usar a si mesmo é saber ser feliz! Ser feliz é usar a si mesmo por inteiro ou o uso do máximo de um mínimo conhecido, assim, naturalmente. Então, para que nos sejamos nos mesmos, busquemos em nós o repouso, um lugar íntimo, onde tudo se rende a verdade... O mar, os movimentos, as flores, os sonhos, tudo, exatamente tudo isso e ainda o nem concebido se fará em nós. Este lugar é nosso espírito quando acordamos, quando despertamos além do hipnótico, do ilusório, do martírio, da dúvida, da culpa, da morte e do medo. Eis o eterno naquele que se arriscam no caminho do EU no Caminho divino. Não haverá mais separações.
Número de páginas | 85 |
Edição | 7 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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