A consagrada obra Memórias Póstumas de Brás Cubas tem como figura central o defunto Brás Cubas protagonizando a narrativa; a esse signo se seguem inúmeros outros que pontuam a obra de imprevisibilidade.
Muitos foram os críticos literários que afirmaram ter sido Machado se Assis um escritor que traduziu o enigma da condição humana a partir de uma linguagem simbólica; aliás, críticos do mundo todo tentam decifrar os símbolos do Bruxo do Cosme Velho, tal qual o segredo enigmático da esfinge com seu célebre “decifra-me ou te devoro”.
A primeira questão que nos vem à tona é: por que teria Machado de Assis optado pela imagem de um defunto como protagonista de sua obra? Por que preferiu delegar a um espécime do reino dos mortos a incumbência de narrar uma obra que ele já concebera com a precípua intenção de ser um divisor de águas, conforme depois a crítica comprovou?
Neste ensaio, a autora tenta mergulhar nessa questão e sugere uma das possibilidades de leitura dessa obra tão singular que a genialidade de Machado legou à humanidade.
Número de páginas | 43 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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