backcity é um oásis, um espaço árduo que se manifesta ao acaso provocado por uma miragem afetiva que se imprime à implacabilidade da aridez de qualquer deserto filosófico interior, uma gota de lágrima a traçar seu brilho líquido como uma formiga impossível exposta em uma terra faustosa e surreal, qual surge de uma descritividade errática e circunstancial de poder ser sintáxica.mente suplementar desde por uma tola modelo da côrte até um impronunciável homem bomba, tais que somente superam o desvario passional do próprio corpo por se jogarem ao abismo horizontal e tórrido dos dias construídos numa difícil utopia de representações. backcity é o fim da picada, um abçurdo com c cedilha, é uma causa impossível realizada simbolica.mente numa cidade onde seus alegres mendigos ‘expeditam’ ao acaso seu único santo e, deve-se pontuar, backcity é antes uma intransigência filosófica de se dizer numa linguagem cotidiana e ordinária que à soma dos fatos não se representam os afetos e, correspondente ao caso, à soma de suas imensas propriedades não sencontra o homem, mas o quanto este se faz sombra de si mesmo na efêmera arbitrariedade de seus excessos e falta. sabemos como se nos apresentam as trevas ou a luz, onde a fome e a comida não garantem o alimento. enfim, se se mostra backcity mais afeita ao grotesco do que ao alegre, não é senão para esclarecer, no que parece risível, a obviosidade edípica de que nosso mundo se nos espelhe muito mais pelo que mal dominamos do animal e do humilhante do que gostaríamos de nos ater a incondicionabilidade dita do amor ou de um sorriso menino.
Número de páginas | 48 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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