A história do tráfico de escravos no Brasil remonta ao século XVI, a primeira contratação da importação de escravos foi assinada no Rio de Janeiro em 1783. A questão da emancipação foi agitada no início da época colonial, o abade Manoel Ribeiro Rocha, da Bahia, tendo publicado uma obra, em Lisboa, em 1778, intitulada “Ethiope Resgatado”, pleiteando pela libertação de escravos após um tempo de serviço suficiente para recompensar seus senhores por sua compra, e pela liberdade dos filhos de escravas depois de completar quinze anos de idade. O Correio Brasiliense publicou artigos em 1808-1822 recomendando a gradual emancipação de escravos. Em 1810, Velloso de Oliveira, de São Paulo, em homenagem ao Príncipe regente Dom João, falou em dar liberdade aos filhos de mães escravas.
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Os princípios do republicanismo, que encontrou seu triunfo final nos eventos de novembro de 1889, foram profundamente enraizados no povo brasileiro, que sempre possuiu uma boa parte do espírito mundial de independência. Mesmo nos dias de seus planos, o povo manifestou, de maneira nada incerta, aquele desconforto com as condições existentes, que é um dos sinais saudáveis de progresso.
Já em meados do décimo sexto século, a coroa de Portugal reconheceu como um Estado independente, o território então governado por João Ramalho no atual Estado de São Paulo, e deu-lhe o nome de Santo André. Isto era realmente uma república no meio de uma colônia real e prosperou por mais de cem anos, até o rei Dom João IV ascender ao trono de Portugal em 1640.
Os habitantes mantiveram a sua independência durante todo o período de dominação espanhola, que resultou da união das coroas espanhola e portuguesa em 1580, e eles estavam dispostos a recusar fidelidade ao rei português quando o poder daquela monarquia foi restaurado. Eles exigiam que os nobres de sangue cristão fossem enviados para governá-los e se recusaram a reconhecer qualquer governante que não os protegesse em seus direitos. Quando chamados a jurar lealdade ao rei Dom João IV de Portugal eles trouxeram um governante próprio, e tê-lo-iam colocado em posição de autoridade se ele não derrotasse seu propósito ao proclamar sua lealdade ao rei.
Esta república declinou, sem que seus criadores suspeitassem que eles fundaram-na, mas o espírito de independência e a empresa se exibiu em seus descendentes.
Número de páginas | 96 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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