Centelhas fecha um ciclo de 20 anos em minha vida. Começou quando resolvi escrever o meu primeiro livro com mensagens reflexivas e pensamentos: “Pedaços de um Tempo – impressões e subjetividades”. Eram sopros que sussurravam em meus ouvidos e que se arrastaram passando pela minha infância até a adolescência, quando se intensificaram. Daí surgiu o “Ventilando – tardes em prosas” e dele, outros nove livros até o nascimento de “Centelhas”.
Centelhas, portanto, é um livro adulto e que fecha esse ciclo editorial de publicação de mensagens e reflexões. Nele consta um turbilhão de sentimentos que me atravessaram pela infância, adolescência, e, agora, pela vida madura. Ele reuniu todas essas experiências num só exemplar. Como uma borboleta que se fecha dentro casulo e lá fica escutando tudo à sua volta; tudo que sussurra do lado de fora.
No escuro, esse livro foi criando asas, ou melhor, páginas enquanto me tranquei neste casulo que considero já fazer duas décadas. Foi crescendo naquele centro escuro até que, apertado, precisou romper as peias do casulo e encontrar espaços maiores para bater suas páginas.
“Centelhas” é um ponto final. É como sair da infância definitivamente para a vida adulta. E à medida que o tempo vai escurecendo a nossa vista, esse livro pede para que a gente mire, cada vez mais, nos pontos luminosos que forem surgindo ao longo dessa caminhada.
ISBN | 978-65-991-4947-4 |
Número de páginas | 247 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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