Do luso Ezequiel Francisco, pouco sei, mas, do poeta, aprendi a conhecê-lo através da sua antologia poética. Falar da sua poesia “... é falar dos lirios, dos jacintos, dos rios e dos finos fios dos filigramas, é falar do sol, das estrelas, da alma nua e crua, é falar da vida sentida e esculpida...
É servir de ponte entre o nascer e o morrer...”.
É assim que ele se vê, é assim que eu o vejo. A sua poesia flui de um doce coração e de uma alma sensível. O seu lirico vai tecendo em retalhos dos seus questionamentos, a sua angustia, religiosidade, solidão, dor, a incansável busca pela mulher amada, idealizada e, sobretudo a consciência da finitude da vida. “Coisas do arco da velha” nos faz voltar ao ventre materno, numa tentativa de consertar o que ficou preso no tempo, desejo de um recomeço. São reflexões transmitidas ora de forma simples ora rebuscada e envolvente, aflorando toda a subjetividade do autor. Legado herdado, com certeza, de grandes vultos da literatura portuguesa. Camões? Fernando Pessoa...? Leia e retenha o belo.
Profª Gizelda Nobre Viana
(Licenciada em vernáculo, língua francesa
e literatura pela Universidade Católica de Pernambuco.)
Número de páginas | 60 |
Edição | 2 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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