Consumismo

Vivemos em um tempo em que a liberdade parece ilimitada

podemos escolher o que vestir, o que comer, onde trabalhar,

quem amar, o que seguir, o que acreditar. Somos, ao menos em

aparência, donos de um leque ininito de opções. No entanto, sob

essa superfı́cie de abundância, algo se perdeu. Quanto mais

opções temos, menos sabemos quem somos. Quanto mais

consumimos, menos conseguimos sentir. Quanto mais buscamos

prazer, menos encontramos sentido.

O consumismo não é apenas um fenômeno econômico; é

uma forma de existência. Ele colonizou a subjetividade, instalou

se dentro da mente e redeiniu a noção de identidade.