Perder-se às vezes é o único caminho para se encontrar. Entre o silêncio e a espera, descobrimos quem realmente somos. O encontro mais importante acontece quando nos desencontramos de nós mesmos. Há instantes em que nos perdemos tão profundamente de nós mesmos que só o olhar inesperado do outro é capaz de nos devolver à vida; mas, nesse retorno, já não somos os mesmos — somos a mistura do que éramos com a surpresa de ter sido tocados pelo impossível." Este livro nasceu de um instante em que me percebi estranho dentro de mim mesmo, como se o coração tivesse se desencontrado do corpo e a alma buscasse, aflita, um porto para repousar. Não foi um projeto arquitetado pela razão, mas um chamado do espírito, uma súbita necessidade de transformar em palavras aquilo que transbordava do silêncio. “Desencontrei-me” não é apenas um título, é uma confissão. No entanto, é o retrato de um movimento universal: todos, em algum momento da vida, experimentamos a sensação de estarmos tão somente afastados daquilo que realmente somos, daquilo que nos preenche. Às vezes esse desencontro surge diante do amor, outras vezes diante da dor, da memória, do tempo que nos escapa, ou até do próprio Deus, que parece se ocultar para que possamos buscá-lo com mais fervor. Escrevi cada linha não como quem pretende oferecer respostas, mas como quem estende a mão e caminha junto. Sei que este livro não pertence apenas a mim: pertence a cada leitor que se reconheça nestas páginas, a cada coração que já tenha ...
| Número de páginas | 171 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A4 (210x297) |
| Acabamento | Brochura s/ orelha |
| Coloração | Colorido |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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