Não há maior interlocutor do que o silêncio. Não há maior verdade do que aquela que se revela quando não resta mais ninguém a quem convencer. Este livro não foi escrito para agradar, consolar ou vender promessas vazias. Foi escrito a partir da ferida aberta, do abismo que observa de volta, daquele canto onde a alma grita em voz baixa enquanto o mundo aplaude sua própria farsa.
"Diálogos Com o Nada" não busca respostas, porque talvez já não restem. Busca confrontar o leitor com aquele vazio desconfortável que o sistema, a religião, a família e o amor se empenharam em maquiar. Cada página é um espelho escuro onde se reflete a voz que todos calam: a do desencanto, a da lucidez maldita, a do homem que compreendeu que até a esperança pode ser uma armadilha.
Aqui não há heróis, não há redenção, nem finais felizes. Há pensamento. Há uma espécie de beleza na queda sem máscaras.
| Número de páginas | 83 |
| Edição | 1 (2025) |
| Idioma | Português |
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