Entre a Luta e a Lei – Minha Jornada na Criminologia

Da infância difícil à superação pelo conhecimento e pela justiça

Por Welton Fidelis da Silva

Código do livro: 800272

Categorias

Adultos E Educação Continuada, Adulto, Adolescentes, Aconselhamento, Educação de Filhos, Desenvolvimento Humano, Crimes Verídicos

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Sinopse

Entre a dor e a superação, entre a marginalidade e o conhecimento, nasce a história de Welton Fidelis da Silva. Nascido no Espírito Santo, criado em meio a dificuldades e influências perigosas, ele encontrou na educação, na Criminologia e na luta pela justiça um caminho de transformação. Nesta obra intensa e real, o autor compartilha sua trajetória pessoal e profissional, enfrentando vícios, perdas, injustiças sociais e a dura realidade das armas e das leis no Brasil. Um relato inspirador de quem venceu o impossível para hoje ensinar, proteger e transformar.

Características

ISBN 978-65-266-3845-3
Número de páginas 94
Edição 1 (2025)
Formato 16x23 (160x230)
Acabamento Brochura s/ orelha
Tipo de papel Polen
Idioma Português

Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br

Welton Fidelis da Silva

Me chamo Welton Fidelis da Silva, casado, 2 - filhos, vigilante Patrimonial, Graduado em Gestão em Segurança Pública e Privada, Cursando Bacharelado em Criminologia, Pós Graduado em Docência em Armamento e tiro, Pós Graduado em Direito Penal e Processo Penal Aplicados. Como referência na minha adolescência Eu criei esse livro baseado na minha trajetória em meio as más amizades e influência de amigos quando adolescente.

Desde muito jovem, carregava dentro de mim o desejo de ser policial.

Aquela figura de autoridade, respeito e proteção me inspirava a trilhar um caminho de retidão. No entanto, a realidade familiar não colaborava com esse sonho. A separação dos meus pais foi um marco profundo em minha infância, e o que poderia ser uma base sólida para minha educação tornou-se o início de um ciclo de instabilidade emocional e social.

A ausência de uma estrutura familiar unida teve grande influência nas escolhas que fiz. Sem apoio, comecei a seguir o fluxo das amizades ao meu redor — amizades essas que, muitas vezes, me incentivavam a seguir caminhos tortuosos. Festas, bebidas em excesso e um estilo de vida que parecia libertador se tornaram minhas rotinas. Era uma falsa liberdade, um escape da realidade. Não conseguia manter o foco na escola, tampouco segurar um emprego. Meu primeiro trabalho durou menos de três meses, e saí dele por falta de objetividade e ânimo.

Após a separação dos meus pais, fui acolhido pela minha avó. Com ela vivi momentos de afeto verdadeiro, mesmo diante dos meus erros. Ao mesmo tempo, o convívio com minha mãe era repleto de conflitos. Seu temperamento explosivo resultava em agressões físicas frequentes e, ainda adolescente, eu era forçado a cuidar de meus irmãos sob ameaças. Uma das experiências mais marcantes — e dolorosas — foi quando fui acusado injustamente de algo grave, apenas por seguir as ordens dela. Tive que me esconder dentro de um freezer velho para evitar uma agressão. Esse episódio, carregado de tristeza e mágoa, moldou em mim uma consciência precoce sobre julgamento e injustiça.

Apesar dos desvios, tive também amizades que me mostraram outros caminhos. Aos 12 anos, depois da saída do meu pai, comecei a trabalhar com um carrinho de mão, fazendo frete nas feiras livres. Era meu modo de contribuir em casa. Foi nesse período que conheci o Roberto. Um verdadeiro amigo, que me guiava, me incentivava a estudar e me oferecia oportunidades honestas. Ele foi peça fundamental na minha resistência às drogas. Me acompanhou até mesmo quando precisei de cuidados médicos, em um momento delicado da adolescência. Era mais que um amigo — era um irmão que a vida me deu.

Apesar de todos os altos e baixos, das tentativas de fuga pela bebida, do contato com as drogas, das decepções amorosas e da ausência de base familiar, tive oportunidades de me reerguer. Tive filhos jovens, e em meio a confusões amorosas, aprendi o valor da responsabilidade. Enquanto via minha irmã e, depois, meu irmão trilhando caminhos semelhantes aos meus — e até piores — percebi que ainda havia tempo para mudar.

Este capítulo marca o início da minha jornada.

Uma jornada que começou na dor, mas que aos poucos foi se moldando na esperança. Meus erros me ensinaram. Minhas dores me fortaleceram. E as pessoas que cruzaram meu caminho, como minha avó e o Roberto, mostraram que sempre há uma saída.

Porque por mais escura que seja a estrada, sempre haverá uma luz — mesmo que pequena — indicando a direção da mudança.

Romper com um ciclo de autossabotagem não é fácil, mas é possível. Após os episódios dolorosos da minha adolescência e juventude, comecei a olhar a vida de outra forma. O nascimento dos meus filhos foi um divisor de águas. Perceber que outras vidas dependiam de mim fez com que eu questionasse a forma como vinha conduzindo a minha própria existência.

Meus primeiros empregos continuaram sendo difíceis de manter. A falta de direcionamento ainda pesava. Mas o exemplo de pessoas como Roberto, e os conselhos que ficavam ecoando na minha mente, me fizeram tomar decisões diferentes. Comecei a buscar formação, a entender que a disciplina era um instrumento de transformação e que a educação era o caminho mais curto entre o sonho e a realização.

Comecei a estudar mais a fundo a área da segurança. Era algo que me fascinava desde criança, mas que antes parecia inalcançável. A vontade de me tornar policial ainda existia, mas comecei a visualizar outras possibilidades de atuar na proteção de pessoas, com ética e profissionalismo. Com muito esforço, iniciei minha formação em Gestão em Segurança Pública e Privada, o que foi o início de uma longa e vitoriosa caminhada.

Ao olhar para trás, vejo uma estrada marcada por quedas, erros, portas fechadas e julgamentos. Mas vejo também resistência, fé, encontros providenciais e vitórias que só quem viveu entende o valor. O caminho da superação é solitário em muitos momentos, mas ele forja em nós uma força que nenhuma teoria ensina.

Minha trajetória, contada neste livro, não é um manual de sucesso.

É um testemunho. Uma prova de que é possível vencer mesmo quando tudo parece conspirar contra. Que a dor pode se tornar impulso. Que a marginalidade não precisa ser destino. Que a educação transforma. Que o amor cura. E que a justiça começa dentro de nós.

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