Desde sempre a humanidade tem necessidade de contar histórias, que podem ser reais ou imaginárias. Nos primórdios da humanidade, os homens das cavernas pintavam suas paredes, os gregos deram vida à mitologia e o folclore de todos os lugares tem lendas fabulosas para serem narradas. Mas ironicamente, até meados do século XIX, poucos tinham acesso à nova tecnologia devido aos baixos índices de alfabetização e à dificuldade de levar livros e jornais a diferentes lugares.
Paradoxalmente, o gosto pelo mito e o imaginário encontrou um espaço fértil para se desenvolver, particularmente a partir do século XIX, e se o sucesso do mito vem da Grécia Antiga, o folhetim nasceu na França, numa época em que aquela sociedade passava por mudanças radicais. Várias inovações tecnológicas situadas no período instantaneamente anterior ao surgimento dos romances de folhetins;
Este tipo de narrativa remonta à tradição literária do século XIX, período em que a oposição entre a cultura da elite (das classes abastadas) e cultura popular (basicamente de origem camponesa) é quebrada pela produção dos folhetins , ou feuilleton - narrativa adaptada ao gosto médio do público leitor. A atividade literária não só passa a ser um negócio, como também evoluirá numa ‘indústria’ para todos os ocupados na sua produção. A relação da literatura com a imprensa diária tem um efeito revolucionário e passa a influenciar praticamente os escritores da época e conseqüentemente toda a produção literária; atravessará os mares e fomentará um novo público leitor, que não esconderá seu entusiasmo pelo desenvolvimento das histórias, seduzidos pela sucessão de acontecimentos trepidantes, pelas emoções desenfreadas, pela linguagem acessível e pela ausência de qualquer abstração intelectual.
Número de páginas | 52 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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