A gente nasce por amor. A gente cresce para amar. A gente vive nossos amores e romances. Nos vestimos bem. Nos sentimos bem. A gente até muda e se torna uma pessoa melhor por causa de nossos amores. A gente aprende a amar, errado, talvez, mas a gente aprende. A gente luta por amor. E falhamos por amor. A gente cai de encontro com este sentimento tão bonito e, mesmo que saibamos do acidente que estamos caindo na contramão, a gente continua amando. Vivemos para amar.
Mas, e quando a gente cai de encontro com a tragédia anunciada, caímos dentro do mais profundo desfiladeiro e perdemos nossa vontade de viver por causa de um amor?
E quando a desistência é maior que nossos romances e a depressão nos cobre com esse temporal que nunca nos foi dito e ensinado antes?
A gente esquece o amor. A gente deixa ele de lado por medo e com medo. Olhamos o mundo e não enxergamos nada mais que um palmo minúsculo de sentimento a nossa frente. E transformamos, então, o sentimento mais puro em algo ruim.
Libélulas passam por nós para transmitir mensagens de transformações e conhecimento de nossas próprias emoções. Flores mortas são símbolos de que tudo que é lindo um dia perecerá e cairá para debaixo de nossos pés.
Que o amor, mesmo em circunstâncias ruins, não se apague de dentro de nós. Que a gente enxergue cada libélula que pouse em nossos jardins enquanto ele se encontra vivo.
A gente não pode deixar de amar por medo de se machucar. Se nos esquecermos do amor, o que nos resta?
Número de páginas | 243 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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