Impossível não sentir pena ao ver estes homens perfilados, barbeados, fardados, disciplinados e principalmente... muito, mais muito mesmo mal remunerados, lado a lado antes de mais um dia de trabalho!
Precisaria, qualquer ser humano normal, gozar de muita frieza para não se sensibilizar com toda a situação envolvida no caso.
Porém, sob essa aparente disciplina reina um perigo mortal, que principalmente o governo de São Paulo, assim como seus comandantes sabem perfeitamente como administrar.
Primeiramente, que me perdoem os recrutas e os veteranos: quem “vai arriscar o pescoço por causa de R$ 1.500,00?” (salário médio de um Policial Militar que trabalha em São Paulo).
Infelizmente, somente àqueles que não tem mais opção ou aqueles que dizem ter a chamada “vocação” para o ofício, para ganhar pouco, ser mal tratado e ainda assim se conformar com todo o resto, consequentemente, aceitam o trabalho.
O que surge daí?
Seres “doutrinados” completamente revoltados com o mundo, com a vida, com o semelhante, com Deus, com o diabo, etc., então, quem paga o preço é a população que reside na periferia, particularmente, a população negra e pobre, pois esses homens e isso já foi documentado em declarações de comandantes, são treinados acima de tudo para terem um comportamento racista, respeitarem somente a farda e mesmo os negros que usam farda, acham-se acima dos outros que não a usam...
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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