A narrativa acompanha Oliveira, um poeta introspectivo que vive em um vilarejo nebuloso e melancólico. Em meio ao vazio existencial, ele se vê assombrado – e fascinado – pela figura misteriosa de Lua, mulher de beleza etérea que transita entre o real e o sobrenatural. Sua presença traz tanto consolo quanto tormento, confundindo os limites entre amor, morte e poesia.
Enquanto se afunda em encontros oníricos e visões, Oliveira é puxado em duas direções: o desejo arrebatador por Lua, que o atrai para a morte, e a amizade sincera de Nya, que tenta trazê-lo de volta à vida. Entre diálogos poéticos, símbolos como rosas, rios, eclipses e borboletas revelam o conflito entre autodestruição e renascimento.
Ao longo da trama, o protagonista enfrenta quedas, delírios e recomeços, questionando se sua paixão é real ou apenas reflexo de sua própria poesia. O clímax chega quando ele precisa escolher entre permanecer no abraço da morte (Lua) ou aceitar a vida e o afeto humano (Nya).
No desfecho, o poeta encontra um equilíbrio: a morte não é apenas fim, mas transformação, e a poesia se torna o elo entre os mundos. O livro fecha como um diário de memórias e versos, que deixa um legado eterno de amor, dor e esperança.
Número de páginas | 93 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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