Dentre as polêmicas sobre os textos evangélicos, o desaparecimento do corpo de Jesus do túmulo, que estava guardado por soldados romanos, talvez seja a maior delas.
Há aqueles que negam tudo o que dizem os textos evangélicos. Para eles, a existência de Jesus é pura fantasia e, portanto, não há o que se discutir: os textos evangélicos devem ser tomados como obra de ficção.
Outros dizem que Jesus saiu com vida da cruz, foi resgatado por seus discípulos e morreu em idade avançada. Para isso, baseiam-se nos próprios textos evangélicos, visto que não existem registros da época que relatem tal acontecimento.
A maioria dos cristãos, exceto os espíritas, acredita que Jesus morreu na cruz, retomou o corpo que tinha e com ele ascendeu aos céus.
Entre os espíritas, o assunto não é pacífico. Allan Kardec entendia que as aparições de Jesus após sua morte tenham sido semelhantes a outras observadas. Segundo a doutrina espírita, a morte do corpo não embaraça as atividades do Espírito, que pode ser visto e ouvido por quem tem capacidade para tal. Para a maioria dos espíritas, essa deve ser a explicação para as aparições de Jesus depois do Gólgota.
Por outro lado, há uma corrente entre os espíritas a qual entende que Jesus não teve um corpo de carne e osso, mas apenas um corpo fluídico tangível. Para isso, baseiam-se nos textos evangélicos, na crença de seitas que existiram no primeiro século da era atual e nas revelações de “Os Quatro Evangelhos”, obra coordenada por João Batista Roustaing, tendo Émillie Collignon servido como médium.
Essas hipóteses são debatidas nesta obra levando-se em conta as pesquisas feitas no Sudário de Turim.
Número de páginas | 54 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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