ncontrado na gaveta da escrivaninha, sob uma camada de poeira que parecia ter se recusado a se mover com o tempo, o caderno estava fechado com um elástico preto desbotado. Nada nele chamava atenção — capa marrom, lombada desgastada, cantos amassados. Só o cheiro era estranho: papel úmido, café frio… e algo metálico, como sangue seco.
Li na primeira noite. Não consegui parar. E, desde então, durmo com a luz acesa.
Não sei se Miguel Duarte existiu. Não há registros civis confiáveis. Nenhum emprego verificável. Nenhum parente que o reconheça. Mas o diário… o diário é real. As páginas tremem quando chove. As letras mudam de posição se você relê rápido demais. E, às 03h17, sempre, o relógio da sala para — mesmo que seja digital.
Número de páginas | 85 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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