Há histórias que nascem do fogo, outras da fome, mas esta nasceu do silêncio.
Do silêncio que se instala depois de uma última respiração. Do vazio que não ecoa, mas pesa — como se o mundo tivesse esquecido de girar por um instante.
Em 2087, já não se morre como antes. Os corpos desaparecem, mas os dados permanecem. As vozes são arquivadas, os gestos digitalizados, os sorrisos armazenados em nuvens que nunca chovem. E, nesse tempo em que a humanidade aprendeu a copiar quase tudo — menos a alma —, um homem ousou perguntar: e se o amor também pudesse ser recompilado?
Este não é apenas um romance sobre inteligência artificial. É sobre a ferida que o luto deixa quando não há mais ombros para chorar, mas há ainda milhares de horas de memórias gravadas. É sobre a tentação de recriar o que se perdeu, mesmo sabendo que o que volta nunca é exatamente o mesmo.
Leia com cuidado. Porque, ao fim destas páginas, talvez você também se pergunte:
Se alguém te ama apenas porque foi programado para isso… ainda é amor?
Ou pior:
Se você ama alguém que já não existe… ainda é real?
Número de páginas | 54 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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