O Monólogo

e outros poemas

Por Damnus Vobiscum

Código do livro: 48947

Categorias

Poesia, Psicologia, Filosofia

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Sinopse

O volume intitulado “O Monólogo” surgiu do progressivo agregamento de outras poesias em torno do poema que dá nome à obra. O poema em questão é uma versão rimada do famoso monólogo hamletiano, criada pelo autor no período em que escreveu “O Hamlet Caótico”, peça produzida e encenada pela Cia. Bem Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2010.

Os poemas incluídos no volume possuem forte apelo filosófico, primando pela linguagem culta e, contudo, direta, o que não dificulta sua compreensão e interpretação. São carregados de sentimento, alguns; outros, expressam revolta; outros ainda, mera submissão à chamada Mecânica Universal. O autor tem uma extensa bagagem literária, tendo conhecido e apreciado os principais poetas nacionais e internacionais – o que evidentemente se reflete em suas produções.

Basicamente, constam no volume sonetos, poemas de versos rimados e livres, lançados de maneira esparsa e desencontrada ao longo da obra. Um prólogo e um epílogo, ambos em prosa poética, pretendem situar e dimensionar o livro dentro de parâmetros distintos, porém simultâneos. O macro e o micro ocupando o mesmo espaço, dividindo a mesma circunstância e o mesmo destino.

Pela indiscutível qualidade dos poemas, pelos temas abordados, pela sinceridade que permeia todas as páginas do volume e pela estrutura inédita que o define, não há dúvida de que “O Monólogo” tem tudo para se tornar um dos clássicos da poesia nacional.

Características

Número de páginas 182
Edição 1 (2011)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Damnus Vobiscum

(D)estruidora volição

(A)mante calamitosa

(M)elíflua contração

(N)ívea, fria, vaporosa.

(U)ltimato da Natureza

(S)obre a insana certeza.

(V)olição destruidora

(O)ndulação de malícia

(B)afejada, enganadora

(I)ntrometida carícia

(S)ufocadora de danças.

(C)ontigo em vão cultivo

(U)terinas esperanças

(M)irrando enquanto vivo.

Em algum lugar entre as brumas do tempo e o cinzento concreto paulistano, nasceu Damnus Vobiscum, não como um mero mortal, mas como um eco de eras passadas, um nódulo singular no tecido cósmico. No dia em que a poeira milenar da tumba de um faraó menino cedeu à luz curiosa de arqueólogos, cinquenta e dois anos depois, Damnus abriu os olhos para o sol de 4 de novembro de 1974.

Desde cedo, os sinais se manifestavam. Uma intuição afiada como sílex polido guiava seus passos, uma sede insaciável por sabedoria antiga o impelia a devorar livros empoeirados e a escutar as histórias sussurradas pelo vento entre as folhas. O número 7 parecia persegui-lo em sutilezas: sete pedras lisas encontradas à beira do rio, sete estrelas particularmente brilhantes em noites sem lua. Era o eco numerológico do seu nascimento, a marca de um espírito introspectivo e buscador.

Mas era o 52 que realmente pulsava em suas veias como um rio secreto. Uma sensação de estar inserido em ciclos maiores, de que sua vida era uma engrenagem em uma máquina cósmica ancestral, o acompanhava. Em sonhos vívidos, via-se em pirâmides escalonadas sob céus cor de jade, a contagem incessante de um calendário intrincado ecoando em sua mente. Os 52 anos que o separavam da descoberta do rei Tut não eram uma mera coincidência temporal, mas um portal sutil, ligando o mistério egípcio à tapeçaria vibrante da Mesoamérica.

Na juventude, descobriu um fascínio pelas culturas antigas, sentindo um parentesco inexplicável com os sacerdotes maias que observavam as estrelas e calculavam o tempo em ciclos de 52 anos. Compreendeu, em um lampejo intuitivo, que sua própria existência era um ponto de convergência desses ciclos. Sua mente desvendava padrões onde outros viam o caos, e a estrutura do tempo, com suas semanas de sete dias e a recorrência anual de 52 semanas, parecia dançar em sua percepção.

A vida de Damnus se desenrolou como uma busca por desvendar o significado desse legado numérico. Viajou em sua imaginação, explorando ruínas esquecidas e decifrando símbolos arcanos. Em cada descoberta, sentia a ressonância do 13 e do 4: os quatro cantos do mundo, as treze luas de um ciclo, a multiplicação que o trouxera à existência naquele específico ponto do tempo.

Não era um faraó ressuscitado, nem um sacerdote maia reencarnado, mas algo único: um indivíduo cuja própria data de nascimento era um microcosmo da dança cósmica, um lembrete de que o tempo não é linear, mas um eterno retorno, tecido com os fios dourados dos números e os mistérios das estrelas. Damnus Vobiscum, nascido sob o signo do escorpião e a sombra da descoberta de uma tumba antiga, era a prova viva de que, por vezes, o nascimento de um homem é um evento de ressonância cósmica, um sussurro do universo ecoando através das eras.

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Comentários

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1 comentários
Damnus Vobiscum
Segunda | 05.12.2011 às 12h12
Contei os poemas. São exatamente 111.