Os primeiros gritos de minha alma

Esse é o meu livro

Por Oiseila Maria Ramos da Silva

Código do livro: 532747

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Poesia, Biografia e Testemunho

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Sinopse

Apresentação do primeiro livro concreto que escrevi.

"Os primeiros Gritos de minha alma" é um livro que escrevi com o intuito de me sentir vista e entendida, o que me leva a continuar é o desejo de mostrar aos outros que os entendo, que podemos estar compartilhando do mesmo sentimento. E sei que muitas vezes não nos entendemos pois não conseguimos expressar um ao outro o que realmente sentimos.

Nessas linhas deixo as partes da minha alma que fui capaz de conhecer. Deixarei aqui, exatamente tudo o que escrevi, passei tanto tempo tentando medir minhas palavras com medo do que o mundo diria ao ler minha alma, e hoje abandono o medo.

O primeiro título era ''Sussurros ao vento'' e então percebi que o título não condizia com a realidade, afinal minhas palavras deixaram de ser apenas palavras ao vento quando eu as escrevi aqui e as eternizei na alma de outras pessoas que ainda estão por vir. Por isso, passa a se passar desde algum momento '' Os primeiros gritos de minha alma'', pois foram nessas primeiras palavras que pedi socorro, que denunciei o mundo por me machucar, foram nessas primeiras linhas que eu me vi perdida e encontrada pelo eterno e maravilhoso tempo de plantar. Plantei minhas mágoas e colhi as lágrimas que brotaram de meus olhos. Plantei meus amores e colhi o sangue a escorrer do meu coração. Plantei sorrisos em rostos tristes e colhi gargalhadas suaves das vozes que amei.

Essa é minha primeira semente a ser plantada publicamente no mundo.

Veremos o que colherei.

Sussurros ao vento. Esse é o meu livro, um livro que escrevo por sentir demais, e talvez, ter feito menos do que poderia, ou feito demais, ou pensar ter feito. Nessas linhas deixo as partes da minha alma que fui capaz de conhecer, mas não as deixei saírem para tomar um sol, e agora começo uma jornada impetuosa de deixar em palavras o que eu apenas conheci entre crises de existência e lágrimas. Esse é o meu livro, ou pelo menos o que eu queria que fosse, na verdade é parte de mim e do que eu descobri de mim ao longo do tempo, escrevo e publico com o sonho de ser ouvida e compreendia como jamais fui, compreendo assim que é um ato vão, talvez até falho e um pouco egoísta quando digo que jamais fui compreendida. Nessas saudosas linhas confesso; eu não me deixei compreender, por ninguém que tentasse fazê-lo, nunca me mostrei assim tão inteira e transparente, tão eu, tão gente, quanto me mostro nas palavras que se seguem. Ao meu amado leitor peço paciência, um pouco de amor e muita, muita compreensão, pois talvez eu lhe pareça um anjo, outrora posso ser um demônio, um monstro de sete caudas, ou apenas uma fada encantada de qualquer história inventada. O que importa é que eu sou algo pra você. Começo hoje essas linhas, determinada a realmente seguir com meu sonho de ser lida um dia, sim eu mesma, como pessoa, ser lida, e talvez até compreendida. Por toda a vida, ou seja, 17 anos até hoje, eu fui feliz, estou sendo, mas carrego comigo desde que me entendo por gente uma dor incessante e corrosiva, que a cada dia é mais pesada, e vem tornando minha jornada penosa como a de um pássaro ferido enquanto voava alto a caminho do amado ninho, a queda é rápida, mas parece nunca acabar, o sangue ficando no ar, o som irreconhecível de dor, a tentativa falha de um pouso calmo e suave, acho que assim já da para ter uma noção, do que sinto enquanto vivo, e toda vez que eu respiro. Bem não posso dizer que me acostumei a sentir dor, mas acabei me acostumando a ter pessoas me machucando, seja com palavras assertivas ou pancadas firmes, eu aceitei a surra, sem ver quem me surrava e sem perguntar o porquê eu merecia. Essa é uma parte de mim, melancólica, triste, feliz, viva, poeta. Aqui cresço, como pessoa, como mulher preta e guerreira, aqui posso fortalecer a alma que não sabia que tinha. Estar explorando agora a minha capacidade de criar arte é algo incrível e trabalhoso, complexo decidir um formato pra escrever, quando não decido nem a cor do meu esmalte. Mas meu objetivo é alcançar as estrelas enquanto descrevo os momentos em que estive em plena escuridão. Agora lhes convido a embarcarem em mim, minha história e minhas fantasias. Descubram-me, como eu me descobri. Vejo que como as coisas estão se desenrolando esse livro vai ser bem mais que coisas que aconteceram e deveriam ter acontecido, vai ser o final feliz das histórias que nem começaram, pois aqui eu sou a rainha, sou eu que decido quem vive e quem morre, quem fica e quem vai, e aqui, por acaso eu não te deixo partir ( me refiro a um amor que já perdi ), aqui eu te abraço enquanto chora, aqui eu te amo muito mais que outrora, aqui te faço poesia enquanto sou poeta, aqui abandono a boêmia para termos meta, aqui e infelizmente só aqui, eu não te deixo partir. O amor é algo que comove e corrói, é como uma semente que cresce na terra de meu coração, e quanto mais fértil for o terreno mais rápido e mais facilmente crescerá a semente que logo virá a tomar conta de todo o espaço, as raízes descerão até meu estômago e me farão sentir as cócegas da paixão. Sussurro entre essas linhas minhas dores e amores, endereçadas ao meu amado, a meu assassino, e principalmente a mim enquanto não morro. Tudo isso, que senti por tanto tempo, invocadas agora, surgem do mar do esquecimento. Dentre as linhas que lê agora eu me descubro, me reergo, me curo e me ressuscito. Saiba meu amor, que por você lutei, que por você chorei, e por mim, sorri. Meu cruel assassino, eu te matei em todos os meus sonhos até hoje, onde viva te reencontro. Deixarei aqui algumas palavras que escrevi no ínicio. Algumas dores que senti. E se tiver tempo...

Características

Número de páginas 238
Edição 1 (2023)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Polen
Idioma Português

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