Introdução:
Há mais de dois mil anos atrás, um personagem ilustre que viera contribuir para o melhoramento espiritual dos seres humanos, diante de Deus e dos homens revelou alguns segredos contidos no que conhecemos hoje, como o ‘Pai Nosso’/Abbunan [em aramaico galileu]. Seu nome em ‘aramaico galileu’ é Yeshu Meshikhá/Jesus o Messias.
A fonte secreta de seus ensinos está contida no que chamamos de língua morta, o aramaico galileu. Este era o aramaico falado por Jesus Cristo/Yeshu Meshikhá e pela maioria de seus discípulos. A seguinte explicação para o Pai Nosso/Abbunan, baseia-se no aramaico galileu e é a mais fiel possível às palavras de Jesus. Isso mostra que as palavras do ‘Pai Nosso’, são na verdade, instruções e métodos para que se possa avaliar nosso progresso, apoiando-nos na conquista de um objetivo emocionante e acessível.
O Pai Nosso/Abbunan é muito mais do que uma tefilá/oração. Ele fala-nos de um despertamento consciente de que este mundo presente/olam hazê é transitório, embora possamos sentir neste mundo presente o mundo futuro/olam habá.
Fica muito claro neste ensino de Yeshu Meshikhá/Jesus o Messias, de que o Pai não é o Pai de um grupo étnico e religioso, ou coisa do gênero. Esse Pai não está restrito a quem quer que seja. Ele é ‘nosso’ e não ‘meu’ ou ‘seu’.
A expressão ‘nosso’, revela o amor coletivo deste único Deus, expressado em Yeshu Meshikhá/Jesus o Messias, quando ensinara, uma forma dos seus discípulos/talmidim cultivarem a tefilá, que vem da raiz פלל palêl, ‘auto-julgamento´, ´julgar a si mesmo´, ´fazer uma auto-análise´.
Quando ‘pictografamos’ a palavra Pai em hebraico, nós chegamos a seguinte conclusão: Av/Pai - é a Força da Casa [cosmos, universo].
Temos além da Força da Casa, uma revelação entre o Pai e o Filho. Na palavra hebraica Av/Pai, utiliza-se duas letras [‘álef e veit]. Com a letra álef iniciamos a palavra Pai/Av em hebraico, e com a letra veit [nesse caso beit] iniciamos a palavra Filho/Ben. Desta forma, o ‘Pai Nosso’ fala-nos de um relacionamento íntimo entre o Pai (Deus) e seu Filho (Cristo), no sentido metafísico. O Filho (Cristo) nos conecta ao Pai (Deus) para que tenhamos um relacionamento vertical e horizontal.
O relacionamento horizontal fala-nos do amor entre o Pai (Deus) e o Filho (Cristo). O relacionamento vertical fala-nos do amor entre nós (filhos) e o Pai (Deus).
O amor que serve de base neste relacionamento é conhecido em hebraico, como ‘acháv’ (amor, com a grafia curta) ou achava (amor, com a grafia longa).
Na pictografia desta palavra ‘acháv’ temos ‘álef+hei+veit [beit]’ (Eis a força da casa). E na pictografia da palavra ´achavah´ temos ´alef+hei+veit+hei´ (Eis a força da casa do ser humano).
A força da casa é o amor. E este amor é revelado na pessoa do Pai e do Filho. Portanto, vale a premissa de que devemos amar a Deus (Pai) acima de tudo e o próximo como a nós mesmos. É como escreveu Yochanan/João em sua epístola:
Aquele que não ama, não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso.
Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus ame também a seu irmão (1 João 4:8-21).
Este amor/acháv está provado na doação de Deus em relação ao seu Filho Único, Yeshú Meshikhá: - Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).
O evangelista João/Yochanan registrou algumas palavras de Yeshú Meshikhá/Jesus o Messias, quando ele disse: Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas ; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho (Jo 14.1-6).
A palavra grega moné/um lugar de permanência, residência, morada ou mansão usada de modo figurado no texto de João 14.2, cuja casa de Deus, a que Yeshú Meshikhá se refere é, na verdade, um lugar abstrato e não concreto está totalmente ligado, a palavra grega kardia/coração e a palavra hebraica lêv ou levav/coração. Se utilizássemos a aplicação temurática concernente a palavra hebraica levav, chegaríamos a palavra bavel/confusão. Esta confusão está ligada a palavra de origem incerta, tarassõ/turbação, turvar água, dificuldade, segundo o Dicionário Strong.
Número de páginas | 81 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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