"E se você não conseguisse distinguir os seus demônios internos da realidade?"
Charlie, um jovem artista autista de 21 anos, vive esmagado entre as expectativas da mãe, Kimberly, e uma relação secreta com Frédéric, o único que parece entendê-lo. Mas quando os pensamentos intrusivos que sempre o assombraram começam a tomar forma física, Charlie já não consegue distinguir o que é real.
Charlie está à beira do colapso — mas ninguém vê. No meio do caos silencioso de sua rotina, entre gritos não ouvidos e danças solitárias no quarto, ele tenta manter alguma forma de controle enquanto tudo ao seu redor desmorona. A relação com a mãe é um campo minado de julgamentos e silêncios sufocantes. O namorado, que antes era seu único ponto de luz, agora parece distante demais.
Preso entre o desejo de ser aceito e o peso insuportável de ser diferente, Charlie afunda em pensamentos intrusivos, memórias distorcidas e realidades quebradas. A linha entre o que é interno e o que é externo se embaralha, e ele já não sabe se está tentando fugir, lutar ou simplesmente sobreviver.
Este conto é uma imersão crua e íntima na mente de um jovem neurodivergente às voltas com os escombros emocionais da rejeição, da solidão e da identidade. Uma narrativa fragmentada como sua própria consciência, onde nada é certo, e tudo — até o amor — pode ser um gatilho.
Número de páginas | 67 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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