Esse livro é fruto do relato livre de um jovem estudante, que decidiu fazer uma viagem no ano de 2010, pelo sul da América Latina, logo após perder precocemente seu pai. Durante todo o percurso percorrido, entre os países Brasil, Uruguay e Argentina, foi escrito em um diário feito de papéis de pão, os causos da viagem. Nesses causos, estão inclusos os pensamentos que lhe viam à mente, geralmente carregados de problemáticas confusas acerca do existencialismo. Como promessa inicial, os escritos dessa obra mantiveram-se fielmente iguais aos escritos do referido diário, inclusive no linguajar utilizado. Mesmo o autor do diário não concordando com muitos escritos passados alguns anos, a necessidade de manter íntegras as ideias e vivências daquela época, se faz importante, pois é constituinte de alguma maneira, daquilo que se tornou esse ser hoje. Considerando um possível momento de surto existencial, a personagem e ator dessa jornada se perde por diversas vezes da compreensão do que é, e de quem é realmente. Relata momentos extra-sensoriais intrigantes e incompreensíveis ao primeiro passo. Relata também, de forma cômica por vezes é verdade, as peripécias de um quase adulto, mas ainda adolescente mimado, que sai em busca de seus sonhos com a mochila nas costas, sem dinheiro no bolso e livre pela estrada. Os relatos vão desde os lugares e pessoas que Péricles conheceu, até a culinária de cada local, além dos fatos ocorridos aos olhos de um mochileiro de primeira viagem. Esta primeira edição é caracterizada pela rusticidade inerente ao autor do diário, desprovida pomposidade, não remetendo importância mor à estética, e sim ao conteúdo escrito, não normativo necessariamente.
Número de páginas | 106 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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