Quando me ponho a escrever sobre o sertão,
percebo que estou escrevendo sobre mim, e que
não estou escrevendo sobre um sertão singular,
mas, plural. Não há apenas um único sertão.
Foi caminhando pelas veredas dos sertões quando
eu ia para a roça, que eu também ia caminhando
no Sertão do meu íntimo. Ser - Tãos.
Aqui neste livreto busco descrever em palavras
matutas, a infância de um jovem na roça. O
intuito era rememorar as vezes em que íamos
plantar uma roça. O cachorro magrelo que corria
atrás da bicicleta na volta pra casa, o jumento que
por muito tempo foi o principal transporte, a
lamparina que fazia luz para os contadores de
história nas calçadas alheias.
Mas será que eu fui mermo para a roça? Oxe,
comia melancia e escrevia o meu nome na casca
ainda.
Número de páginas | 122 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 150g |
Idioma | Alemão |
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