Charles Baudelaire foi o primeiro poeta moderno. Tanto no estilo como no conteúdo, a sua obra provocadora, sedutora e chocantemente original moldou e ampliou a imaginação dos poetas posteriores, não só na sua França natal, mas em toda a Europa e nas Américas. A sua obra orientou o movimento simbolista, que se tornou a escola dominante da poesia modernista, e inspirou os movimentos decadente e estético. Meio século depois, a sua presença ainda assombrava o surrealismo sendo de que desta maneira este livro RETRATOS DE BAUDELAIRE: ESTUDOS CRÍTICOS E BIOGRÁFICOS nasceu em conjunto com minha tradução de Les Fleurs du mal com o diálogo numa tentativa de compreender mais profundamente o poeta
Qualquer abordada à poesia de Baudelaire, por mais despretensiosa e insipiente que seja — e este prefácio, quando muito, nada mais é do que isso —, não se pode furtar a umas tantas exigências ou mesmo prescrições de índole biográfica e literária. Duas delas, em privado, me parecem de suma acuidade: uma, a de que não se desvincule muito claramente o revolucionário espólio de As flores do mal da frenética e dorida existência que levou seu autor, pois, como salienta Pierre Emmanuel apoiado numa observação de Eliot, Baudelaire é “o maior arquétipo do poeta na era moderna e em todos os tempos”, a de que Baudelaire, embora já desempenhado em determinante pelo porvir, deve ser visto —e com muito detalhe — à luz não apenas de sua época, a da agonia romântica, mas também das muitas e cruciais alcances.
Número de páginas | 334 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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