Sarinha, a personagem-título, é uma bombinha fabricada pelos alemães no ano de 1912, às vésperas da 1ª Guerra Mundial. Acreditando que as bombas têm como destino a glória e a imortalidade, ela deseja, o quanto antes, partir para os campos de batalha onde poderá mostrar seu poder de destruir e usufruir da admiração e respeito dos homens. Porém, quando se defronta com a realidade das batalhas, percebe o quanto se enganara e quão tola era. Sequestrada por espiões franceses, Sarinha é levada para a França, submetida a uma quarentena e avaliação por especialistas em armas. Uma vez lá, ela conhece e se apaixona pela bombinha francesa Philippe. O idílio do casal é prejudicado por preconceitos e rivalidades entre ela e as bombas francesas e, como em Romeu e Julieta, terão que enfrentar tudo e todos para se manterem unidos.
O início da Grande Guerra separa o casal e ambos se veem inimigos e de lados opostos. Nesse momento, Sarinha, a bombinha, passa a refletir sobre a insensatez das batalhas e de sua própria existência, enquanto aguarda o momento em que deverá explodir – não mais para a glória dos heróis e sim para o esquecimento e a infelicidade!
Numa trama bem urdida marcada pelas vilanias do desprezível Franz, bomba alemã e apaixonado por ela, o romance acaba por se constituir numa metáfora onde se disseca as origens, o desenvolvimento e os resultados da 1ª Guerra Mundial, dando informações relevantes, tais como os motivos do conflito, iniciado em 1914, as batalhas principais, as figuras ilustres envolvidas. O romance conclui que as lutas armadas, as ambições e rancores humanos são sentimentos desprezíveis. Somente no amor podemos encontrar a salvação da espécie humana...
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Capa dura |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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