Torquato

Por João Carlos Machado

Código do livro: 357406

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Personalidade, Filosofia / Religião, Fantasia, Ficção, Filosofia, Psicologia

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Sinopse

Torquato talvez seja, mais do que um mero experimento literário, a confissão de uma alma tomada por perplexidades sem fim em relação aos mistérios do mundo, aos abismos da existência e às profundidades da psique. Dois eixos conduzem a trama: as cogitações, embates e contradições transcendentais das personas filosóficas do bar Campos Elísios; e a voz melancólica de Bruno Ganimedes, em vacilante busca de si mesmo, às voltas com obscuras questões sexuais. Entrelaçados a esses eixos, agregam-se os pensamentos, reflexões, sonhos, devaneios e fantasias que rematam o complexo mosaico que constitui este livro. À maneira de Pascal na segunda conversão – lírica, substantiva, curta, direta, emotiva e menos discursiva –, cada frase abre uma nova janela, uma nova vista, numa longa sequência em diversos planos. O trágico e o cômico da matéria prima existencial ganham forma na linguagem densa e reveladora de Torquato.

Características

ISBN 978-65-001-7051-1
Número de páginas 232
Edição 1 (2021)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Polen
Idioma Português

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João Carlos Machado

Nasci em Curitiba, em 1952. Formei-me em arquitetura pela Universidade Federal do Paraná, mas acabei me tornando, na verdade, um estudioso, um aprendiz de tudo. Acompanho o céu e os seus movimentos, assim como os movimentos em minha alma. Encontrei muitos mestres, frequentei muitas escolas. Sou um amador devotado, faço tudo com muito capricho. Com compromissos mais sérios, escrevi os panfletos “Manifesto Claro como o Sol de Copacabana” e “Fundamentação da Metafísica dos Maus Costumes”; e, como missão de vida, os livros “Baú Grotesco”, de poesia, e “Torquato”, numa prosa pouco comum. Desde o ano 2000, vivo à margem, como um monge, uma vida contemplativa.

João Carlos Machado

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2 comentários
João Carlos Machado
Terça | 14.12.2021 às 13h12
Carlize Nascimento, seu comentário me deixa bem feliz! É uma grande alegria encontrar uma alma sensível aos frutos daquelas horas febris em que as palavras ainda não sabiam o que viriam a se tornar. Grato, querida!
Carlize Nascimento
Segunda | 13.12.2021 às 22h12
Torquato, em que pese o estilo ficcional, mais parece uma obra autobiográfica. Fluido e interessante é daqueles livros que a gente tem dificuldade de interromper a leitura quando o dever nos chama. Baú Grotesco, poético, revela a versatilidade do autor em navegar tanto pela prosa quanto pela poesia. Imperdíveis.