No ensaio “Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância”, publicado em 1910, Sigmund Freud aplica a psicanálise à vida e à obra de Leonardo, buscando compreender como experiências infantis se refletem na criatividade. A partir da lembrança relatada pelo artista, em que um pássaro pousa sobre seu berço e toca sua boca com a cauda, Freud constrói uma interpretação simbólica que associa o episódio à fase oral e à relação precoce com a mãe. Ele entende que a ausência de paixões eróticas na vida adulta de Leonardo se deve à sublimação: a energia que poderia ter sido investida em relações amorosas foi canalizada para a curiosidade científica e para a arte.
Essa análise se concentra sobretudo na infância do artista, marcada pela convivência inicial apenas com a mãe, já que o pai o reconheceu tardiamente. Freud sugere que essa experiência moldou sua personalidade e sua forma de transformar desejos inconscientes em genialidade criativa.
Na versão brasileira, a tradução do alemão para o português — realizada por Claudionor Aparecido Ritondale — buscou preservar tanto o rigor conceitual de Freud quanto a fluidez da leitura em nossa língua, permitindo que o texto chegue ao público brasileiro não apenas como um documento histórico, mas como uma obra viva, reinterpretada em nossa língua e cultura.
| Número de páginas | 168 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Colorido |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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