UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE?

NEM CALVINO, NEM ARMÍNIO. BÍBLIA!!!

Por PR. EDMILSON MATIAS

Código do livro: 240745

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Crítica Literária, Mensagens, Teologia, Europeu, Livros E Leitura

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Sinopse

2. A SALVAÇÃO E SUAS BASES

Se a salvação foi anunciada, consumada e é confirmada por Deus, deveria a mesma fundamentar-se no entendimento humano ou no próprio Deus? As bases da salvação é a natureza essencial de Deus, revelada nas Escrituras e a resposta humana em amorosa fé e obediência ao seu criador. A salvação é necessária, pois o homem pecou contra Deus e foi declarado culpado e afastado da sua glória. (Rm.3.23) A salvação é a manifestação do caráter bondoso e amoroso de Deus. (Jo.3.16) O homem pecou e se escondeu de Deus (Gn.3.9), mas Deus no seu amor veio em busca dele, pois sabia da sua incapacidade de se auto salvar, e de se auto regenerar. Vejamos então as bases da salvação:

2.1 O GRANDE AMOR DE DEUS

Os teólogos, bem e mal-intencionados; tem tentado através dos séculos escrever, discursar e fundamentar seus conceitos e teses sobre este tema tão importante: a salvação. É triste e frustrante, perceber que muitas dessas tentativas foram feitas baseadas na supremacia de um único atributo de Deus, sua Soberania. As Escrituras revelam perfeitamente que Deus é todo poderoso e por esta razão ele também é soberano, ao contrário não seria todo poderoso. (Gn.17.1) A soberania de Deus sempre esteve ligada a seu poder ilimitado nos atos da sua criação (Gn1.1/ Sl.19.1), nos atos de proteção (Pv.1.31) de libertação (Dt.7.8) de sustentação de todas as coisas (Heb.1.3) e na condução dos seus propósitos. (Jó 42.2) Deus sempre se utilizou da sua soberania para fazer valer seus atos de poder numa justificável demanda e não numa imposição arbitrária da sua vontade. Os calvinistas baseados neste único atributo fundamentaram toda sua visão teológica sobre a salvação. Se tudo que diz respeito a DEUS resumisse apenas em sua soberania, não teríamos a revelação de um Deus AMOROSO e que se compadece de suas criaturas, e sim, o autoritarismo de um déspota cruel que agiria única e exclusivamente para SATISFAZER sua VONTADE. Esta não é a imagem exata do Deus da Bíblia. Mil vezes, não é!

O coerente nas Escrituras, não é afirmar que na sua soberania Deus fez, agiu, decretou, planejou... (exceto nos casos antes citados), o que é correto e biblicamente afirmar é que no seu inefável e grandioso AMOR Deus fez, faz, fará, “decretou”, “predestinou”. O AMOR de Deus é a base de todas as coisas, inclusive das suas ações soberanas. Deus pode ser considerado soberano e totalmente desprovido de amor, porém é impossível Deus ser amor se não amar e se preocupar com suas criaturas. “Os céus manifestam a glória de Deus...”, a glória do seu amor! “Oh! Quão grande é tua bondade...” (Sl.31.19) “As misericórdias do senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são a cada manhã...” Lam.3.22,23.

A mensagem que Jesus mandou sua igreja pregar não é da soberania de Deus, mas sim, do seu grande amor. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.16 (ARC)

O calvário não aponta para um Deus soberano subjugando a todos de forma cruel, mas sim, revela o Deus humilde, amoroso, cheio de compaixão, que vai até as últimas consequências no interesse sincero e profundo pela felicidade das suas criaturas e de toda a criação. A cruz não é o emblema do triunfo da força, do poder, do egocentrismo, mas sim, o triunfo da submissão, do amor altruísta, sacrificial e desinteresseiro. Como se sente o ser humano mais afundado no pecado, ao saber, e ser convencido pelo Espirito Santo, que na CRUZ, a Trindade representada na pessoa do filho, foi capaz de se humilhar ao nível mais baixo para lhe salvar? O homem pode até rejeitar uma expressão de amor tão inaudita como esta, mas jamais pode deixar de ser tão profundamente sensibilizado em seu coração. Agora imagine transformar a cruz em soberania de um Deus que fez tudo isso não por todos os pecadores, mas por alguns eleitos que querendo ou não vão encontrar o caminho da reconciliação e os demais homens querendo ou não já nasceram marcados para o desprezo eterno de um “Deus” que jamais se importou com nenhum deles. Imagine ouvir as lindas melodias de amor, de salvação, de misericórdia, e ter que se conformar que você independente do que deseja fazer para agradar a Deus, se não for um “eleito” ele jamais se importará ou se voltará para você. Mas, bendito seja o Criador! Que para salvar, não lançou mão em primeiro lugar de seu poder (soberania) mas sim do seu grande amor que nos constrange e nos faz descobrir as grandezas da sua graça. O que transforma a cruz no maior emblema da graça é o fato dela ser disponível a todos. Nenhum pecador se sentiria seguro no céu, sem primeiro saber que está lá, porque Deus lhe ama igual a seu filho, e lhe deu o direito de escolher ir para lá. Se fôssemos para o céu somente pela soberania de Deus, quem me garantiria que um dia na eternidade, ele também, decidiria não me querer mais por lá e me lançasse no inferno? O que nos garante que Deus jamais fará isso é o seu inefável e imutável amor! (Mal.3.6) Quando olharmos para a beleza de Jesus e contemplarmos a sua glória e riquezas, iremos sempre amar a Deus mais e mais, por ter lhe enviado um dia na terra para nos salvar. A salvação tem sua base principal, neste inabalável fundamento: O amor de Deus. O amor de Deus é o que rege todas as coisas, inclusive seus atos soberanos. Na sua presciência antes de criar o homem, Deus sabia que o homem iria pecar e tinha consciência que seria acusado pelo homem de ser culpado pela sua queda: “...a mulher que me deste...” (Gn.3.12) Em outras palavras: “eu pequei porque o Senhor criou o meio possível para isto”. (Paráfrase do autor)

Se Deus agisse somente de forma soberana, teria ele, naquele momento, encerrado sua relação com a humanidade. Mas no seu amor Deus reconhece que precisa ajudar o homem a se levantar. Como Adão acusou Deus e a mulher de lhe fazerem cair, Deus no seu amor, na pessoa do seu filho se tornou semente na mulher para ser gerado nela a sua eterna salvação! Se por um lado os homens acusam Deus de lhes ter criado e permitido sua queda (se é que Deus seja culpado!), por outro lado, precisam reconhecer, que Deus no seu amor, já se humanizou e se entregou na pessoa do seu filho em sacrifício, para pagar pelo pecado do homem (humanidade). Isto não é soberania, isto é, Amor! Insondável e inescrutável amor! Infinito e imensurável amor! Amor sem definição! Amor no seu mais puro quilate! Aleluia! O que traz segurança eterna, é saber que somos amados profundamente. Até no lado humano, quando somos realmente amados é que nos sentimos felizes de fato. O amor traz segurança, paz, harmonia, felicidade e completude. A salvação eterna está fundamentada em bases seguras e racionais, se Deus criou o homem racional, como não terá ele condições de entender e explicar racionalmente sua fé? Existe as duas dimensões da razão: a primeira é a humana. Com esta entendemos o que é racionalmente entendível na dimensão natural. É o que homem natural, inteligente, sábio e imparcial, faz para melhorar e ajustar as coisas dessa vida passageira. No uso sincero da razão, é que o mundo natural cada vez mais se torna “evoluído” e agradável de se viver.

A segunda dimensão da razão é aquela que pela fé entendemos, ou seja, entendemos o que Deus quer que entendamos no mundo espiritual. Isto é possível através da fé que recebemos ao ouvirmos a palavra de Deus. “Pela fé entendemos...” diz o escritor aos hebreus. A fé é o meio divino, para que nossa capacidade racional seja aguçada e reconheça as coisas espirituais que de graça nos são reveladas. Dizer que somos salvos por eleição divina incondicional, e depois não saber dar uma explicação racional nem bíblica para isto, é anular totalmente I Pedro 3.15 “Antes, santificai a Cristo, como SENHOR em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.

O Deus amoroso da bíblia, sempre se relaciona com o homem regenerado de uma maneira totalmente perceptível ao seu entendimento. Ele cura o entendimento cego dos incrédulos (II Co.4.4,6) Deus sempre tratou...

Características

Número de páginas 196
Edição 1 (2017)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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1 comentários
ArteSam
Segunda | 04.09.2017 às 11h09
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