A fábrica de celulose instalada no condado de Pictou, Nova Scotia, Canadá, esteve funcionando por 53 anos, contaminando o ar com emissões atmosféricas carregadas de poeira e com o irritante odor de ovo podre, com todos os malefícios verificados à saúde humana. Os seus efluentes tóxicos, carregados de metais pesados, dioxinas e furanos, carreados para o Porto de Barcos, causaram a destruição de toda a vida aquática e privou moradores locais, especialmente da comunidade Mi’kmaq (Pictou Loading First Nation) – os verdadeiros proprietários do Boat Harbour -, da utilização do outrora estuário de marés para a pesca, cata de moluscos e recreação.
A fábrica teve de encerrar a sua produção a partir do dia 31 de janeiro de 2020, por força da Lei do Porto de Barcos, aprovada em 2015, pelos parlamentares de Nova Scotia, depois de décadas de desprezo pela vida humana, no que foi chamado de o maior caso de racismo ambiental do Canadá e que somente deverá retornar à operação, caso a Paper Excellence, proprietária da fábrica, desde 2011, consiga implantar um novo sistema de tratamento de efluentes que resolva, em definitivo, o problema de poluição hídrica e atmosférica, incluindo a contaminação do Estreito de Northumberland, importante fonte de receita de Nova Scotia, através da pesca de lagosta e caranguejo.
ISBN | 9786500288087 |
Número de páginas | 306 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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