A difusão do Evangelho no Japão começou com a chegada dos jesuítas em 1549. Donos de uma cultura peculiar, os japoneses se tornaram alvos da admiração dos missionários. O isolamento causado pela distância colocou os jesuítas em situações arriscadas, pois além das diferenças culturais, a falta de suporte político e militar se tornou uma realidade para os padres. Quase sempre os percalços foram superados com a ajuda dos nativos, o que levou a congregação a pensar na elaboração de um corpo de catequistas, chamados de dógicos. Entre 1549 e 1578, esses indivíduos foram largamente utilizados pelos missionários, mas sua institucionalização se deu apenas na época de Alessandro Valignano, através da fundação de colégios e seminários no Extremo Oriente. O século XVII foi marcado pelo recuo da cristandade no Japão. No entanto, o bispado de Funai avançou com a ordenação de japoneses a partir do Seminário Diocesano de Nagasaki. Diante de uma tragédia anunciada, com a ascensão do clã Tokugawa, os padres apostaram nesses indivíduos o futuro das comunidades cristãs em meio a uma época de perseguição religiosa.
Número de páginas | 392 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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