A crítica da ideia-formada sobre o conhecimento rejeita a aceitação passiva de informações, defendendo um processo ativo de reflexão, questionamento e análise para a construção de um saber provisório e passível de revisão constante. O pensamento crítico envolve habilidades cognitivas para avaliar a qualidade da informação e um "espírito crítico" que impulsiona a ação fundamentada, buscando evidências e diferentes pontos de vista para se chegar a conclusões sólidas e não se conformar com o que já está estabelecido. Neste sentindo, crítica à ideia de saúde como uma forma fixa ("ideia-forma") aponta que essa concepção, muitas vezes baseada na definição da OMS de "completo bem-estar físico, mental e social", é idealizada e inatingível, alienando as pessoas e sendo excludente para diversas subjetividades. Argumenta-se que a ideia de uma "forma" de saúde é hegemônica, ignorando a pluralidade de experiências e saberes. Além disso, essa noção promove um padrão ocidentalizado e não contempla a riqueza das diferentes cosmopercepções e modos de viver no planeta, levando a uma crise sistêmica que reflete a crise social contemporânea. A "crítica sobre a saúde mental" engloba a falta de investimento, o estigma e a discriminação contra pessoas com transtornos mentais, o aumento da incidência de problemas como ansiedade e depressão devido a fatores socioeconômicos e a pandemia, e a necessidade de uma abordagem mais integrada e humanizada no cuidado, rompendo com o modelo biomédico.
ISBN | 9798265108135 |
Número de páginas | 143 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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