O ensaio "A Loteria da Fecundação" explora o processo de geração da vida humana, questionando em que momento a idade é "zerada" na formação de um novo ser, considerando que os progenitores já viveram experiências que não são transferidas para o bebê. O texto discute o conceito de tabula rasa, defendido por Aristóteles e John Locke, onde a mente do recém-nascido é uma página em branco, sem conhecimento inato, preenchida ao longo da vida por experiências e influências externas.
O autor analisa a fecundação em detalhes, descrevendo a jornada dos espermatozoides até o encontro com o óvulo e a criação de um novo ser com um conjunto único de genes. Ele reflete sobre como, nesse momento exato da fecundação, as características físicas, intelectuais e habilidades do indivíduo são definidas pela genética, sem possibilidade de modificação, apenas de aprimoramento.
O texto também aborda temas como genética, epigenética, o impacto do ambiente no desenvolvimento humano, e as estatísticas de variações genéticas e condições congênitas. Além disso, destaca a importância das oportunidades para que talentos predestinados possam se manifestar, lamentando a perda de potencial devido às desigualdades sociais e condições adversas.
Por fim, o ensaio conclui que a sobrevivência da humanidade depende dos poucos indivíduos excepcionais que impulsionam o progresso, enquanto a maioria deve encontrar satisfação em aproveitar a vida, conscientes de que a "loteria da fecundação" distribui destinos de maneira imprevisível.
Número de páginas | 46 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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