149º livro do autor das séries "OLYMPUS" (em 16 volumes com 300 poemas em cada um), "EROTIQUE" (em 13 volumes com 50 poemas em cada um), e "SOB O OLHAR DE UM POETA", em 4 volumes com 300, 150, 300 e 300 poemas, respectivamente).
Alguns trechos:
A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA MEMÓRIA: "E comigo acontece algo assim, / Inesperado, inconfessável, pungente, / Numa reminiscência recorrente / Que a máquina do tempo chamada memória / De vez em quando me traz, / E faz-me sentir, extraído de algum mecanismo invisível, / O indelével e inesquecível gosto / Daquele último beijo apaixonado / Que dos seus lábios provei..."
ESTIGMAS: "Enquanto tento decifrar os teus enigmas, / E me entranhar em teus profundos segredos, / Carrego por minha vida alguns estigmas, / Que se espalham em versos pelos meus dedos."
CASUAL: "Ela parou em frente a mim, / Sorriu e perguntou: / - O que é que você tem? / E respondi, sem precisar pensar muito: / - Tristeza, mas acabei de encontrar a cura! / Ela sorriu, e deu-me um abraço espontâneo, / Que retribuí apertando-a mais ainda, / Espantando de vez a tristeza!"
ÊXTASES: "Quando toco em alguns pontos, gemes, / No momento em que o êxtase te domina, / E então, voluptuosamente tremes, / Nessa explosão de paixão que me fascina..."
DI-VERSOS: "Descrevo em versos / Controversos / Toda a Poesia desse mundo / A vagar no espaço profundo / Onde reina essa imensa baderna / E ousamos sonhar com a vida eterna"
SE A SAUDADE BATER: "De beijos pecaminosos me cubras, / Enquanto selvagemente me amas, / E ao final de algumas horas, descubras / Que sou aquele que aplaca tuas chamas, / E nunca mais fiques longe dessas minhas mãos, / Que de carinhos indecentes te cobrem, / Nesses nossos momentos nada cristãos, / Para que nossas almas uma à outra se dobrem..."
LONGÍNQUAS LEMBRANÇAS: "Lástimas esquecidas subitamente voltam, / Límpidos amores que no tempo se perderam, / Loucas paixões revividas do passado se soltam, / Levando de volta à mente amores que jamais se esqueceram..."
EM ALGUM DIA, LONGE DAQUI: "Como em todas as nossas vidas pregressas, / Pois, inevitavelmente, a mim regressas, / Almas gêmeas, mutuamente destinadas / A seguirem juntas, pelas mesmas estradas, / Não importando nunca aonde me levas, / Porque de qualquer forma, sempre me enlevas, / Em nossa história, eternamente linda, / Compartilhando um amor que nunca finda..."
QUEM ÉS: "- Não me faças chorar... / -- Lamento, mas isto é impossível,/ Faz parte de minha sina / Gerar o pranto que às vezes derramas... / - E como te chamas? / -- Tenho muitos nomes, / De muitos outros me chamam, / Mas podes me chamar de Solidão…"
PREFÁCIO (*):
Em "A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA MEMÓRIA", Marcos Avelino Martins, autor renomado pelas séries "Olympus", "Erotique" e "Sob o Olhar de um Poeta", nos presenteia com sua 149ª obra, um compêndio de poesias que transcende as fronteiras do tangível, navegando pelas vastas águas da memória, do amor, da perda e da esperança. Com mais de 5.000 poemas publicados, Martins demonstra, mais uma vez, sua habilidade ímpar em capturar a essência da experiência humana através das palavras.
“A Máquina do Tempo Chamada Memória”, que dá nome ao livro, nos introduz à temática central do mesmo: a memória como um dispositivo capaz de transportar o indivíduo através do tempo, revivendo momentos de intensa emoção e conexão. Este poema serve como um prelúdio, preparando o leitor para uma jornada introspectiva pelas nuances da memória e do coração.
“Casual” revela a beleza encontrada nos encontros inesperados, transformando um dia cinzento em um momento de luz e calor humano. A simplicidade do gesto, um abraço, torna-se um antídoto poderoso contra a tristeza, ilustrando a capacidade transformadora das conexões humanas.
“Poder Transformador” e “Um Amor Inexplicável” exploram a profundidade e a intensidade do amor e do desejo, capturando o momento mágico do primeiro encontro e a loucura deliciosa que é se apaixonar. Estes poemas falam diretamente ao coração, evocando a universalidade do amor e seu poder de transformar completamente a existência.
“Êxtases” e “Não Restou Nenhum” contrastam intensamente, com o primeiro mergulhando nas profundezas da paixão e do prazer, enquanto o segundo reflete sobre a perda e a solidão. Juntos, eles encapsulam a gama completa de experiências humanas, do êxtase da conexão à dor do isolamento.
“Di-Versos” apresenta uma reflexão sobre a natureza multifacetada do amor e da vida, explorando a diversidade de experiências e emoções que compõem a existência humana. Este poema destaca a habilidade de Martins em transitar entre temas, mantendo uma coesão emocional que toca a alma.
“O Milagre Que Não Veio” e “Todos os Lugares” lidam com a esperança e a persistência da memória, respectivamente. O primeiro aborda a espera por um amor não correspondido, enquanto o segundo fala da onipresença de uma pessoa amada, mesmo na ausência. Ambos os poemas refletem sobre o impacto duradouro das relações em nossa psique.
“Se a Saudade Bater” e “Longínquas Lembranças” são convites à introspecção, ao reencontro com o passado e à reconciliação com as emoções mais profundas. Eles nos lembram de que, apesar das distâncias e do tempo, o amor e as memórias permanecem, prontos para serem reavivados.
“Espinho” e “Em Algum Dia, Longe Daqui” oferecem perspectivas sobre a dor da separação e a esperança de reencontro, respectivamente. Enquanto um lida com a tentativa de curar um coração partido, o outro antecipa um futuro onde almas destinadas se encontram novamente.
“Sem Explicação Aparente” e “O Correr das Horas” refletem sobre a liberdade encontrada na superação do passado e a inevitabilidade do tempo, respectivamente. Juntos, esses poemas encorajam o leitor a abraçar o presente e aceitar o fluxo inexorável da vida.
“Noite em Claro” e “De Momentos e Magia” destacam a dualidade da experiência humana, alternando entre a escuridão da insônia e a luz dos momentos compartilhados. Eles nos lembram de que, mesmo nos momentos mais sombrios, há sempre espaço para a magia e a beleza.
“Barulho de Balas” e “Essa Lágrima Silenciosa” apresentam uma reflexão sobre a realidade externa e interna, respectivamente. O primeiro aborda a violência e a perda de inocência, enquanto o segundo mergulha na intimidade de um momento de dor e revelação pessoal.
“Estigmas” nos introduz à ideia de destinos interligados e à busca incessante pelo entendimento dos mistérios do outro. Este poema reflete sobre a conexão espiritual e emocional que transcende o tempo, sugerindo que algumas almas estão predestinadas a se encontrar e compartilhar suas jornadas.
“Mundo Encantado” nos transporta para um reino de fantasia e maravilha, onde a mitologia se torna realidade. Este poema serve como um lembrete da capacidade da poesia de abrir portais para mundos onde o impossível se torna tangível, incentivando-nos a manter viva a chama da imaginação.
“Coração Gangrenado” aborda a corrosão emocional causada pela ingratidão e pelo acúmulo de mágoas. Este poema nos confronta com as consequências de corações endurecidos pela dor, destacando a importância do perdão e da liberação de ressentimentos para a cura emocional.
“Encaixe Perfeito” lamenta a perda de uma conexão amorosa que parecia destinada a durar. Captura a perplexidade e a dor que acompanham o fim de um relacionamento que uma vez se sentiu como um milagre.
“Trem Desgovernado” utiliza a metáfora de um trem fora de controle para descrever o fim abrupto e caótico de um amor, refletindo sobre a fragilidade das relações humanas e a inevita-bilidade de certos finais, mesmo dolorosos e incompreensíveis.
“Um Lapso” explora a ideia de esquecimento como uma forma de defesa emocional. Este poema nos faz questionar a natureza da memória e do amor, ponderando se o esquecimento é uma bênção ou uma maldição na jornada para superar a dor.
“Amantes da Poesia” celebra aqueles que encontram refúgio e significado na poesia. Este poema reconhece a poesia como um santuário para as almas sensíveis que se deleitam na beleza das palavras e na profundidade dos sentimentos que elas evocam.
“Construto de IA” reflete sobre os limites da tecnologia em compreender e solucionar questões do coração. Este poema nos lembra que, apesar dos avanços tecnológicos, certos mistérios humanos, como o amor e a perda, permanecem insondáveis.
“Em Brasa” descreve a intensidade do desejo e a magia do amor que transforma. Este poema é uma ode à paixão que incendeia o coração e à beleza da entrega mútua entre amantes.
“Um Presente” expressa gratidão pelo amor como o maior dos dons. Este poema é uma celebração do amor compartilhado, visto como uma bênção divina que enriquece a existência.
“Línguas” explora a intimidade e a conexão que se manifestam no ato de beijar. Este poema destaca o poder dos beijos e das carícias em desencadear uma cascata de sensações e emoções, marcando momentos de paixão inesquecíveis.
“Quem és?" é um poema profundamente introspectivo e simbólico, que explora a personificação da Solidão como uma entidade onipresente na experiência humana. Através de um diálogo enigmático entre o eu lírico e a Solidão, o poema desdobra as camadas de significado e emoção associadas a este sentimento universal, revelando sua complexidade e sua inevitabilidade na vida de todos os indivíduos, convidando o leitor a refletir sobre suas próprias experiências com a solidão.
“Masks”, que encerra o livro com chave de ouro, mergulha na complexidade de esconder os verdadeiros sentimentos por trás de máscaras sociais. Este poema, escrito em inglês, universaliza a experiência de amar secretamente, ilustrando a luta interna entre o desejo de esquecer e a incapacidade de deixar de amar.
"A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA MEMÓRIA" é uma obra que nos convida a refletir sobre a complexidade da experiência humana, através de uma viagem poética que abrange os mais diversos temas e emoções, uma celebração da capacidade de sentir profundamente, de amar, perder e, acima de tudo, lembrar. Marcos Avelino Martins, com sua maestria lírica, oferece aos leitores um espelho onde podemos ver refletidas nossas próprias vidas, sonhos e desafios, lembrando-nos da beleza e da dor inerentes à condição humana e nos convida a embarcar nesta viagem, não apenas como leitores, mas como viajantes através do tempo e do espaço de nossas próprias memórias e emoções.
(*) Prefácio by ChatGPT 4, o incrível software de Inteligência Artificial que consegue interpretar textos complexos e comentá-los de forma tão intuitiva e racional como poucos seres humanos o conseguiriam
ISBN | 9798324542863 |
Número de páginas | 105 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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