119º livro do autor das séries "OLYMPUS" e "EROTIQUE", sendo outros 117 deles publicados no Clube de Autores.
Alguns trechos:
“Esse seu olhar hipnótico
Pegou-me de surpresa,
Deixando-me desarmado,
E esse seu visual erótico,
Salientando sua beleza,
Devastou-me como um tornado,
E fiquei de repente à sua mercê,”
“Conversamos por mais alguns minutos
E então nos despedimos, sem trocarmos telefones.
Fico ali parado, enquanto te afastas
E vejo quando olhas para trás,
E não pude deixar de reparar
Nas lágrimas que insistiam em rolar
Pelo teu rosto ainda tão lindo,
Mas simplesmente tarde demais...”
“Mas na manhã seguinte ao sonho,
Já nem te lembras de mim,
Esqueces que nos amamos com todo requinte,
Sobre os teus lençóis de cetim!
Tu me apagas de tua memória,
Como se o que fizemos não tivesse substância,
E aquela noite onírica fosse ilusória,
Como se o amor não tivesse importância!”
“Antes de mim,
Sei que outros houveram
E te amaram,
E gozaram de teus favores,
Mas nunca alguém
Que te conhecesse por dentro
E te desvendasse inteira,”
“Saudade é uma dor que não sara,
Que nos corrói
Por dentro,
Sem compaixão,
Quando o coração dispara
E dói
Noite adentro,
Por uma perdida paixão!”
“E declaro que nem mesmo sei
Como resistir ao convite que brilha
Nesse teu olhar que é uma verdadeira maravilha,
Que me suga como um torvelinho,
À mercê desse voraz redemoinho,
Que me amedronta como um açoite,
No início dessa inesquecível noite,
Na qual eu me dedicarei a encontrar
Cada uma das armadilhas no fundo de teu olhar,”
“Depois de alguns cálices de vinho,
À minha voracidade
Docemente te entregas,
Cúmplice,
Disponível,
Sedutora,
Compartilhando beijos
E íntimas carícias,
Enquanto a noite se esvai,
Ligeira,”
“Nossas almas se encaixaram
Como por música,
Como se uma à outra
Desde sempre pertencessem,
E agora essa doce melodia
Fica a bailar entre nós,
Entre risadas e beijos,”
“Eu te agradeço pelo dom da Poesia,
Que colocaste em minha mente inquieta,
E por teres me ensinado a doce magia
De vê-la em todas as coisas, com olhar de poeta…”
“Sinta o cheiro
De meus poemas,
Dos quais é personagem,
Imaginária,
Mas sei que é real...
Encontre-me
Em seus sonhos,
Ou em algum instante da vida,
E torne-se presente para mim!”
“Mas você é um avião supersônico,
E eu, apenas um incauto poeta,
Criador de personagens sem nome,
E que agora está quase catatônico,
Com a mente abalada, do seu corpo repleta,
Nesse arrebatamento instantâneo que me consome...
“O reino dos céus está distante,
Bem longe de nosso alcance,
Não está num sonho delirante,
Nem nas páginas de um romance.”
“Mal sabe esse pequeno bebê
Que Deus, em Sua infinita sabedoria,
Ao nascer lhe confiou,
Para velar e tomar conta
De seu destino,
A um anjo da guarda pessoal,
Eternamente devotado e zeloso,
Que chamam por aí de Mãe...”
“Essa tua voz de contralto,
Deliciosa, provocante,
Fez-me jogar para o alto,
Sem hesitar um instante,
Toda a minha hesitação,
Que por décadas cultivara,
E deixei-te roubar meu coração
Que cuidadosamente preservara.”
“À suave luz do abajur
Inicio um detalhado tour
Pelo teu corpo faminto,
Entregando o que por ti sinto,
Mesmo sem uma palavra dizer,
E pelos teus gemidos,
Mostras corresponder
A esse doce sentimento,”
“Pois sem ti, de nada vale esta vida,
Estou à beira de um precipício,
Que sem pudor me convida
A fechar os olhos e nele saltar,
Rumo a uma estrada desconhecida,
Pois a minha, perdi no fundo de teu olhar...”
“Deixaste uma marca indelével e sem cura,
Em minha boca, pela eternidade,
Tatuada pelos teus lábios, naquela noite escura,
Seca e faminta, de tanta saudade...”
“Tuas redes sociais foram apagadas,
Teu nome não se encontra no Google,
Não restou nenhum sinal de tua passagem
Por minha vida que não seguiu adiante,
Só por causa de tuas malditas lembranças...”
“E, depois desse triste último ato,
Que já se encerrou, sob os olhos de Deus,
No qual as lágrimas desceram abundantes,
Guardei, sei lá por que, o seu último retrato,
E, sem chorar, apenas lhe disse adeus,
Depois, tudo voltou ao vazio que havia antes...”
“Procurarei alguma mensagem no celular,
E quando não encontrar nenhuma,
Saberei que tudo acabou,
Como já deveria ter acontecido tempos atrás,
Pois na verdade viráramos apenas fantasmas de nós,
Servirei uma generosa dose de uísque,
E o beberei, em pequenos goles,
E depois, talvez mais uma dose,
Em memória a um amor que se acabou,
E não deixará nenhuma saudade...”
“Viver é perigoso,
Há uma faca à tua espera,
Perto de ti, numa esquina,
Pronta para ser cravada em teu abdome!
Respirar é venenoso,
A felicidade é uma quimera,
E a desesperança que te domina
É apenas a ponta de um mal sem nome!”
“Meus pensamentos não revelo,
Porque a mais ninguém interessam,
Pois pertencem a um mundo paralelo,
Não se sabe onde terminam ou começam!”
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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